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Espaço conquistado

As mulheres já são líderes de família e também ocupam cada vez mais postos de trabalho e o comando nas organizações. No mercado de contact center, elas somam mais de 70% dos trabalhadores, segundo estudo realizado pela LCA Consultores. Para a superintendente de RH da Flex, Luciana Zabot, esse cenário é resultado da busca das mulheres por seu espaço, assim como por suas próprias características. “Hoje as mulheres competem em pé de igualdade com os homens especialmente, no meu ponto de vista, por possuírem competências muito solicitadas pelo mercado, como habilidade de realizar vários projetos e atividades concomitantes, capacidade de persuasão, relacionamento interpessoal e até mesmo a sensibilidade para gestão de pessoas”, explica.
Ela acrescenta ainda que, ao longo dos seus 14 anos que vem atuando na área de RH, vem percebendo que as vagas estão deixando de ser caracterizadas por sexo, idade, cor ou qualquer outro tipo de exigência discriminatória, com o mercado passando a olhar as reais competências que o cargo exige. Neste sentido, aquele que estiver melhor preparado tanto em termos técnicos, como em termos comportamentais, é que será escolhido. “O fato que se constata é que ao longo dos anos as mulheres têm feito esta busca mais intensamente que os homens, fato que talvez justifique estarem ganhando tanto espaço no mercado de trabalho”, pontua.
Na Flex Contact Center, 70,41% do quadro de funcionários é composto pelo público feminino. Segundo o presidente da Flex, Topázio Silveira Neto, a mulher no setor de serviços é a locomotiva fundamental. “A mulher é uma profissional que tem a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo. Ela está habituada a cuidar dos filhos, da casa, do companheiro e do trabalho e consegue transferir suas habilidades para ambientes profissionais. Em um contact center, que lida diretamente com o atendimento de clientes, a mulher é sempre inteligente no sentido de conectar as informações rapidamente”, explica.
Funcionária da Flex há quatro anos, Vanessa Maria Sampaio, 29 anos, conta que a empresa foi uma grande oportunidade de inserção no mercado de trabalho. “Eu, meu marido e meu filho viemos para Florianópolis de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, então a empresa Flex é uma família para mim, porque me acolheu, deu a oportunidade de me envolver em áreas que eu nunca tinha pensado como opção de carreira e me passa uma segurança e uma tranquilidade que não têm preço”, revela Vanessa, que passou de teleatendente para monitora em três meses, conseguindo pouco tempo depois um cargo de supervisão. Há um mês, ela deu mais um passo em sua carreira, agora como coordenadora, e termina sua segunda faculdade graças ao incentivo da empresa e do projeto de EAD. “Levei três anos para conseguir ser promovida na minha cidade, nunca imaginei que, em questão de meses, eu teria um cargo melhor aqui e continuaria crescendo. Se você se esforça e investe no trabalho, a empresa também investe em você e o crescimento não é uma promessa, é um fato.”
Além de oferecer como grande atrativo uma carga horária de seis horas, ideal para ser conciliada com a rotina familiar, a Flex também dá oportunidades para mulheres que estão fora do mercado de trabalho por conta dos filhos, a ajudar na renda da casa e ainda crescer e se firmar na carreira em pouco tempo. Outro programa voltado para as mulheres dentro da empresa é o Bebê Vindo, que prepara psicologicamente as gestantes para a gravidez e a maternidade, inclusive incentivando-as a não abandonar o emprego depois do nascimento dos filhos com o incentivo de oferecer auxílio-creche.
LIDERANÇA
E não é apenas na linha de frente de atendimento que a Flex incentiva a contratação de mulheres e as valoriza. As mulheres já são 56,6% das posições de liderança da Flex, incluindo supervisão, coordenação, gerência, superintendência e diretoria.  Para Angela Casali, que começou na Flex como gerente, passou a superintendente e hoje é diretora de RH, o grande desafio ao assumir um cargo de liderança sendo mulher é não dar espaço para que isso se torne um problema. “O profissional tem que vir antes do sexo. Isso é uma questão de atitude. Se você não der espaço para que as pessoas acreditem que ser mulher é um problema, então não será. Você não pode deixar que as pessoas passem por cima de suas decisões e atitudes”, declarou a executiva que é uma das três mulheres diretoras em um board de oito profissionais. A diretora comercial, Marly Lopes, diz que para a mulher é um grande desafio assumir responsabilidades e equipe de grande porte e atender as necessidades pessoais, como filhos, casa e marido. “Sem ajuda da família não seria possível assumir novos desafios”, conta Marly, que migrou da área operacional para comercial, na busca de desenvolvimento de novas habilidades.

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Espaço conquistado

Hoje é o Dia Internacional da Mulher. E não é novidade que elas vêm conquistando a cada dia o seu espaço no mercado de trabalho. Foi-se o tempo em que se dizia que “lugar de mulher é na cozinha e tomando conta das crianças”. A realidade vem mostrando que elas ganham cada vez mais espaços na nova economia. Para se ter uma idéia do avanço feminino, no setor de telemarketing, um dos que mais empregam no País, de acordo com informações da Associação Brasileira de Telemarketing (ABT), são as mulheres quem dominam. Dos 550 mil colaboradores dessa área, cerca de 358 mil são operadoras (65%), a maioria tem entre 21 e 25 anos e trabalham em média seis horas por dia.

Em consonância com os números da ABT estão os da Voxline contact center. A empresa conta com aproximadamente 1050 funcionários nos seus quadros. Desse total, quase 700 são mulheres. “Esse mercado possibilita que elas trabalhem apenas meio período. E isso acaba ajudando-as, já que na maioria dos casos elas cuidam da casa também”, explica Carina Novaes, gerente comercial. De acordo com Carina, o fato das mulheres serem mais atenciosas e prestativas, sem dúvida são atributos indispensáveis para o sucesso no segmento. “No entanto, em alguns casos nós preferíamos trabalhar com homens, mas o problema é que não existe muitos deles com o perfil que desejamos”, confirma.

Pode ser que não haja um número qualificado de homens capaz de desenvolver essa função. Porém isso vem mudando, é o que afirma o secretário de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing de São Paulo (Sintratel), Marcísio Mendes de Moura. Na opinião do executivo, com a acirrada concorrência por empregos, o sexo masculino está deixando de lado o preconceito e procurando vagas em território feminino. “Essa mudança é devido ao avanço da mulher em áreas que antes eram dominadas por homens. Por exemplo, hoje temos mulheres que dirige ônibus, pilota avião, tem cargo importante na política, etc. Então não resta outra alternativa ao homem senão diversificar o seu campo de atuação também”, acredita Marcísio.

Outro fator que contribue para que o setor de call center seja um universo dominado pela ala feminina, ainda segundo o secretário de comunicação do sindicato, está ligado a genética. “Creio que o homem gosta mais de realizar alguma coisa concreta. E, portanto, não gosta de ficar ali sentado, atendendo telefone e manejando um computador. Ele prefere sair a procura da caça”, resume. Dos 22 mil associados do Sintratel, mais de 14 mil são mulheres.

Outra empresa que conta com um grande número de funcionárias é a TMKT. Dos 4097 colaboradores, 75% são mulheres. “Esse número mostra que a tendência do mercado é empregar mais mulheres que homens, em função da profissão ser de meio período. Para elas é juntar o útil ao agradável, pois podem preencher o resto do tempo com as atividades do lar, o acompanhamento na educação dos filhos ou aproveitar para voltar a estudar”, opina João Alves, diretor de Recursos Humanos da companhia. E para comemorar esta data, a TMKT homenageia suas colaboradoras com a entrega de flores e kits de beleza, além de um curso de maquiagem.

Dia Internacional da Mulher – Em 1857 funcionárias de uma fábrica têxtil realizaram uma greve na cidade de Nova York. Nesse dia o prédio foi fechado e 130 delas morreram queimadas. Passaram-se 43 anos e, em 1910 numa conferência realizada na Dinamarca, resolve-se prestar homenagem às nova-iorquinas. A partir de então passaram a comemorar o 8 de Março como “Dia Internacional da Mulher”.

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