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Experiência ou prontidão para aprender?



Qual deve ser a melhor escolha: a experiência ou a prontidão para aprender? A resposta é depende da situação. Para o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz, muita experiência faz com que os profissionais adotem certos vícios e determinadas atitudes que podem não condizer com a filosofia da empresa. “Contratar um jovem, significa contratar uma pessoa sem vícios e com proatividade e disposição para aprender rápido”, pontua o especialista em entrevista exclusiva ao Callcenter.inf.br. Esse jovem, com treinamento e preparo adequados, pode desempenhar exatamente aquilo que a empresa espera e necessita, como avalia o especialista.

 

A desvantagem, contudo, é que o gestor terá dispor de mais tempo e dedicação para treinar e preparar esse jovem. “Não vai adiantar exigir funções que não sejam adequadas à experiência e, principalmente, ao perfil do contratado. Neste caso, o erro vai estar na empresa e não no jovem que não souber fazer o que está sendo pedido”, salienta Ferraz.

 

Um erro de contratação pode gerar muitos outros, como, por exemplo, a rotatividade de funcionários, comum em centrais de atendimento, que são, geralmente, a porta inicial para a entrada dos jovens no mercado de trabalho. “As empresas não têm selecionado bem os profissionais com perfis adequados para a função de um contact center e quando os têm, não conseguem mantê-los por muito tempo”, informa.

 

Casos de pessoas impacientes e que não ficam por muito tempo em um emprego à parte, o segredo para receber e atender os jovens inclui o cuidado, a capacitação e a motivação. “Se a empresa contrata um jovem, mas não o treina e motiva adequadamente, faz com que ele parta logo para outros empregos”, resume o especialista.

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