Gamification para engajar

Muitas vezes, os processos de treinamento e motivação acabam não dando o resultado esperado por falta de engajamento junto aos colaboradores. Um conceito que vem mudando isso é a o gamification, que traz a mecânica de jogos para o cenário corporativo, aumentando a competitividade e o comprometimento dos participantes. “É um modelo interessante, pois gera mais atenção e interesse do participante. Ao mesmo tempo, gera visibilidade e reconhecimento dos participantes”, comenta Luiz Alexandre Castanha, diretor da Élogos Brasil, que vê o uso de jogos não como uma moda passageira, mas uma tendência.
No atendimento, o especialista conta que o gamification pode auxiliar ao fazer com o que operador perceba as relações de causa e efeito do atendimento, e o ajude a traçar melhores estratégias para cada cliente. “Tudo isso em um ambiente seguro, ou seja, não vamos precisar testar com os clientes”, pontua. Ele acrescenta ainda que o uso de jogos ajuda os colaboradores a conseguirem uma energia extra nas funções de atendimento e vendas, por exemplo, para atingir um objetivo do jogo ou melhorar seu ranking.
De acordo com o executivo, existe uma grande quantidade de ferramentas, que podem ajudar as empresas a implantar este conceito, desde ferramentas onde os comentários e aportes de conhecimentos são avaliados e votados pelo próprio grupo gerando pontuações, até modelos que o colaborador é testado semanalmente e, a medida que acerta as questões, ganha pontos e desbloqueia fases. “O importante é que observemos que esta é uma ótima ferramenta, mas temos que ter em mente que não é o jogo pelo jogo, e sim o jogo pela estratégia da empresa”, pondera.
O diretor da Élogos ressalta que é necessária a criação de situações de jogos que apontem para situações reais da empresa. Quanto mais verdadeiro, melhor. Outro desafio é que as competências que são desenvolvidas no jogo sejam as necessárias para a empresa. “Além disso, é preciso que haja um feedback permanente para fazer uma explicação clara de como utilizar o que foi visto no jogo, na vida real”, aconselha Castanha.

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