Apesar de estar em alta desde pequenas empresas a multinacionais no mundo todo, boa parte dos gestores brasileiros (51%) não adota o home office por receio de queda na produtividade. Essa foi a constatação de uma pesquisa realizada pela Total IP, empresa de solução de voz e e-mail para contact centers. No entanto, qual seria o resultado dessa teoria na prática?
De acordo com um cliente da própria Total IP, a consequência “na vida real” é o completo oposto. Recentemente, o Nube – Estagiários e Aprendizes, empresa especializada na colocação de jovens no mercado, adotou o trabalho em casa para boa parte dos funcionários no setor de Filtros, onde é realizada a triagem dos estudantes. Segundo a supervisora Thais Fernandes, o aumento na produtividade chegou a 24%. Uma curiosidade: ela também gerencia dessa forma uma vez por semana.
“No começo, a maioria ficava dois dias fora da empresa. Com a adaptação, passamos a quatro e tivemos uma maior eficiência da equipe de uma maneira geral, pois seis pessoas estão produzindo o equivalente a dez. No escritório, rodinhas de conversa são muito comuns. Já em casa, não temos essa distração. É um resultado excelente”, explica a gestora.
A colaboradora Aline Pimentel comenta os impactos em sua rotina. “Mudou bastante! Acordo cerca de duas horas mais tarde e no término do expediente, consigo ir para a academia ou realizar outras atividades. De início, foi difícil ficar longe dos amigos, mas hoje estou adaptada. Para encurtar a distância, todos nos encontramos periodicamente para reuniões da área”, explica.
Desde o princípio, o Nube contou com a solução Total IP para auxiliar na implementação do home office. “Por meio dos relatórios de login, logout e intervalos, é possível acompanhar o horário de entrada e saída dos colaboradores, além do tempo de descanso, quantidade de ligações efetuadas, recebidas e não atendidas, entre outros itens”, detalha Thais.