O avanço do novo coronavírus trouxe um desafio ainda maior para o Grupo Algar: dar prosseguimento à transformação da cultura corporativa de uma organização que, em 2020, completa 90 anos. Para garantir que alterações tão significativas ocorram na prática em todas as frentes de atuação da companhia — telecom, TI, entretenimento e agronegócio — foi preciso traduzir a transformação cultural em símbolos, mudar alguns processos e comportamentos.
Com ajuda dos próprios associados – como são chamados os colaboradores -, foram escolhidas quatro figuras para sintetizar a mudança. São elas uma capa de cadeira, um bode, um cronômetro e uma árvore. Cada uma tem um significado. Em todas as reuniões é possível avistar um cronômetro, para lembrar que agilidade é um atributo essencial da organização e que as interações precisam ser objetivas, além de uma cadeira vazia, que representa a presença do cliente e serve para reforçar a todo tempo a pergunta: “O que nosso cliente diria se estivesse aqui?”.
Sobre a mesa dos associados há sempre um bode de pelúcia, que representa a necessidade de praticar conversas necessárias (“tirar o bode da sala”), e uma árvore, símbolo da perenidade e da busca por escolhas que garantem a execução dos resultados. “Os símbolos ajudam a relembrar o processo em que estamos envolvidos e funcionam como uma lembrança imediata de qual trajetória queremos seguir como empresa”, diz Carolina Toffoli, gerente da UniAlgar e do Instituto Algar.
Ela acrescenta que o reforço do processo de transformação cultural precisa ser trabalhado ainda mais no atual cenário de isolamento social. Nas empresas do Grupo Algar, reuniões entre lideranças se tornaram mais frequentes, diretores realizam transmissões ao vivo para responder dúvidas de associados, gestores mantêm uma agenda de feedbacks com seus times e treinamentos e processos de onboarding seguem acontecendo, ainda que à distância. As comunicações foram intensificadas para manter e aumentar o engajamento e a motivação dos nossos associados. “É um trabalho contínuo, em que um novo ciclo é iniciado sempre que o anterior termina, algo essencial para um grupo de 90 anos que tem se expandido e ampliado sua presença geográfica”, afirma Carolina.