A maioria dos executivos brasileiros (88%) – contra 82% ao redor do mundo – esperam que profissionais e máquinas trabalharão como times totalmente integrados dentro das organizações em até cinco anos. O dado é da pesquisa “Projetando 2030: uma visão dividida do futuro”, encomendada pela Dell Technologies. O levantamento, realizado pela Vanson Bourne, entrevistou 3.800 líderes de negócios de médias e grandes corporações em 17 países, incluindo o Brasil.
O estudo aponta também que 65% dos entrevistados no Brasil, e 50% globalmente, projetam que os sistemas automatizados representarão uma economia de tempo. Apesar disso, os dados globais apontam que a maioria dos profissionais (58%) não acredita que terão mais satisfação no trabalho quando, no futuro, puderem delegar tarefas para as máquinas.
Ao mesmo tempo, apesar de a maior parte dos executivos concordar que a integração homem-máquina é inevitável, somente 27% dos entrevistados no mundo, e 33% no Brasil, acreditam que a abordagem digital está estabelecida em tudo o que fazem. E 42% dos executivos no mundo, e 29% no país, afirmam não saber se estarão preparados para a concorrência ao longo da próxima década. Quando questionados sobre as principais barreiras para terem sucesso até 2030, o maior desafio, citado por 59% dos executivos brasileiros, é a falta de preparo das equipes.
Barreiras para o sucesso da digitalização dos negócios em 2030:
– Falta de preparo da força de trabalho: 59% (Brasil) e 61% (Mundo);
– Falta de estratégia e visão digital: 55% (Brasil) e 61% (Mundo);
– Restrições tecnológicas: 54% (Brasil) e 51% (Mundo);
– Restrições de tempo e dinheiro: 44% (Brasil) e 37% (Mundo);
– Leis e questões regulatórias: 28% (Brasil) e 20% (Mundo).
“As conclusões do estudo reforçam a percepção de que a digitalização dos negócios representa uma importante preocupação das áreas de negócios nas empresas ao redor do mundo”, aponta Luis Gonçalves, vice-presidente sênior e gerente geral da Dell EMC Brasil Commercial. “Estamos vivendo um período de mudanças sem precedentes e na qual o uso intensivo das tecnologias afeta diretamente os modelos de negócio e a maneira como vivemos e trabalhamos”, completa.