A Indigosoft anuncia aporte dos fundos Bertha Capital e Scalexopen. Os investimentos realizados são do tipo ‘capital semente’ – também chamado de seed money ou seed capital. O processo de captação foi rápido, tendo iniciado o roadshow em setembro de 2020 e finalizado em março deste ano. A empresa recebeu diversas propostas, porém acabou selecionando as duas pela familiaridade com o mercado de tecnologia. “Estamos muito felizes pelos investimentos captados. A Bertha Capital já é uma Gestora de Fundos experiente, que já ajudou diversas empresas de tecnologia e entende muito do segmento, ao lado da Scalexopen, que faz seu primeiro investimento”, explica Fabrício Martins, que é o sócio fundador e CEO da Indigosoft.
Segundo a Bertha Capital, a empresa conta uma equipe empreendedora, que quer mudar o status quo e ajudar as empresas na transformação digital, por meio dos seus propósitos, equipes e esforços. “Nosso investimento na Indigosoft foi motivado pelo seu modelo de negócios inovador, capacidade de execução, escalabilidade e sua tecnologia proprietária de automação de processos via robotização, que tem enorme capacidade de contribuição na transformação digital de grandes empresas – é um mercado bilionário e em plena expansão no Brasil e no mundo”, conta Arnaldo Faissol, diretor e COO da Bertha Capital.
“Nossa motivação para o investimento deve-se à grande transformação digital que estamos vivendo no mercado atual, em que a maioria dos negócios precisa de automação, inteligência artificial e robotização de processos manuais, para ganhar eficiência e aumento de produtividade”, conta João Alfredo Pimentel, investidor do Fundo Scalexopen.
A partir dos aportes realizados, a Indigosoft será capaz de colocar em prática três estratégias distintas. A primeira delas é ampliar o portfólio de produtos massificados, focados principalmente no mercado de pequenos estabelecimentos. “Nosso objetivo é desenvolver ofertas exclusivas para pequenas empresas, como chatbots, biometria digital com inteligência artificial, automação de processos fiscais e jurídicos, RPA para a área de boletos e inteligência artificial, a fim de apoiarmos as soluções anti-fraude”, planeja Martins.
Além disso, na segunda estratégia será possível convergir esforços para chegar às venture buildings e criar soluções para startups, que precisam de inteligência artificial e de outras soluções focadas em automação e autosserviço. Já a terceira será reforçar o core business atual, intensificando a presença da Indigosoft em grandes empresas B2B, como corporações financeiras, de saúde e grandes varejistas.
A expectativa da empresa é incrementar ao faturamento, nos próximos dois anos, no mínimo, R$50 milhões por ano. O CEO da Indigosoft acredita que, em no máximo dois anos, será realizada uma nova rodada na startup, dessa vez de Série A, para alcançar novos recursos que promoverão a ampliação do mercado. “Nesta próxima etapa, o objetivo será captar mais de R$100 milhões de recursos para crescimento e aquisições”, finaliza o empreendedor.