O Brasil será o próximo País a entrar na rota do Comunication as a Service (CAAS), da americana Interactive Intelligence (Inin). “O grande diferencial da concorrência é chegarmoscom um data center próprio”, justifica Gary Blough, vice presidente executivo da empresa. O anúncio, feito com exclusividade para o Portal Callcenter.inf.br, demonstra o apetite da Inin: iniciar 2012 com um grupo de 20 profissionais no escritório local (hoje já são cinco) alinhado a sua proposta de internacionalização que adquiriu um representante na Alemanha e está investindo na Inglaterra. Com Brasil, são as três apostas. No Brasil, a aposta é estruturar escritório local, embora ainda não esteja descartada uma aquisição – mas Blough evita falar sobre o assunto. “Nosso objetivo é posicionamento como empresa global”, afirma. Tanto que os produtos já estão em 30 idiomas, incluindo português.
Fundada em 1994 e com capital aberto em 1997, a Inin tem apostado no reconhecimento pelo mercado como empresa de inovação, a exemplo do CAAS, que já representa 25% do volume de novos negócios. Outra grande aposta é a divisão de automação de processos – as outras são IP Contact Center e IP Telefony – o que a levou a adquirir a AcroSoft, especializada em gestão de documentos. Ela é posicionada por “estar em torno” da atividade de atendimento a clientes, comenta Eric Lieb, country manager. O diferencial está em construir processos apoiados com tecnologia da comunicação contra modelos tradicionais apoiados na interação humana.
Com os investimentos em aquisições e posicionamento de produtos, a Inin apostaampliar sua expansão dos últimos anos – foi de 9% em 2008, 12% em 2009 e 32% ano passado. A estratégia por canais – hoje já tem quatro no País, mas deve encerrar o ano com até oito. O faturamento – concentrado hoje em 60% nos EUA – chegou a US$ 163 milhões, mas a expectativa é chegar a US$ 500 milhões em três anos, de acordo com Blough.