A CSU atingiu lucro bruto de R$ 73,7 milhões no acumulado de 2008, aumento de 61,9% em relação ao ano de 2007. De acordo com a empresa, o montante é resultado de melhoras operacionais feitas em todas as áreas da companhia com foco em tecnologia e atendimento, o que possibilitou a conquista de novos clientes e configurou o retorno da CSU a um estágio de lucratividade crescente nos últimos cinco trimestres.
O EBITDA, lucro antes dos impostos, taxas, depreciação e amortização, cresceu 89,8% na comparação dos acumulados de 2008 e 2007, chegando a R$ 64,4 milhões. Outro indicador que aumentou foi a receita líquida, que chegou a R$ 363,7 milhões, 14,1% acima do visto em 2007. Na comparação entre os quartos trimestres dos dois anos, o incremento foi de 21,4%.
Telesystem/Credit&Risk – O faturamento dos serviços de contact center foi de R$ 177.224 milhões em 2008. Só no quarto trimestre, a receita foi de R$ 43,58 milhões, numero 2,6% maior que o quarto trimestre de 2007. A variação reflete o foco na recuperação da rentabilidade das operações desenvolvida durante o ano de 2008. Durante o período foram transferidas PA’s da unidade Credit&Risk, focada na análise e aprovação de crédito e cobrança, para a TeleSystem, especializada em telesserviços, a fim de adequar a empresa a demanda de clientes. Conseqüentemente, a receita da TeleSystem subiu 1,3% (R$ 138 milhões), em contrapartida de uma queda na receita da Credit&Risk de 17,3% (R$ 39 milhões).
Em decorrência de mudanças mercadológicas e regulatórias, as áreas estratégicas da CSU em meados de 2007, iniciaram estudos, que buscavam conciliar as necessidades administrativas e operacionais de aumentar a qualidade e a competitividade do negócio de call center. As análises ocasionaram, durante 2008, alterações em rotinas de trabalhos, estruturas de custos, gestão de recursos humanos, descontinuação de contratos poucos atraentes ao atual posicionamento estratégico, e consolidação das operações em sites otimizados.
A CSU está implantando uma variação do conceito de blending na distribuição das operações nas unidades de call center. Atitude adotada para diminuir riscos de tornar a operação de algum cliente totalmente inoperável devido a fatores exógenos à atividade, situação que pode ocasionar multas por órgãos reguladores e perda no nível de serviço; no lado de recursos humanos este posicionamento é salutar pois flexibiliza a estrutura de trabalho tornando o operador capaz de trabalhar em qualquer posição de atendimento vaga, garantindo a produtividade das operações.