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Mais que patrocínio, respeito

Terceiro evento esportivo de maior público no mundo, os Jogos Paralímpicos terão a primeira edição realizada na América Latina em 2016. Com a aproximação do evento, que será de 7 a 18 de setembro, algumas empresas começam a exercer sua função de responsabilidade social. É o caso, por exemplo, da GE, que se tornou patrocinadora oficial dos Jogos Paralímpicos, e da Nissan do Brasil, parceiro comercial do evento e do Comitê Paralímpico Brasileiro. Mas, além do patrocínio dos jogos, surgem organizações que investem recursos e atenção nos atletas paralímpicos. É o caso da Call Contact Center que está patrocinando atletas paraolímpicos, como o operador Leomon Moreno, eleito o melhor do Brasil no Prêmio Paralímpico 2014, do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Ao lado de mais sete colegas da empresa, Leomon é atleta de Goalball, modalidade voltada para pessoas cegas ou com baixa visão e que já faz parte, desde 1980, dos jogos Paralímpicos. Além de disputarem competições pelos times da União dos Atletas Cegos do Distrito Federal (UNIACE), alguns deles ainda defendem as cores das Seleções Brasileiras Feminina e Masculina. Todos contam com o apoio da Call, que vai desde o coffee break, quando o campeonato acontece em Brasília, ou compra de passagens, hospedagem e alimentação quando é em outro estado, até a compra de uniformes, equipamentos dos atletas, medalhas e troféus para os campeonatos. Além disso, há o acompanhamento in loco, e com torcida, nas competições realizadas no Distrito Federal.
“Mais do que acessórios e patrocínio, a Call nos dá uma coisa que poucas empresas conseguem: respeito. Desde o início, sempre tivemos essa atenção, carinho e principalmente respeito por parte da empresa, vindo não só dos colegas do dia a dia, mas também da diretoria, que nos escuta e apoia na medida do possível”, diz Leomon, artilheiro do último Mundial da modalidade, realizado em Espoo, na Finlândia, com 51 gols. Além do mundial, os atletas apoiados pela Call conquistaram o título do Regional Centro-Norte, realizado no início de maio, em Campo Grande/MS. A equipe feminina ficou com a prata. A ação da empresa ajuda a popularizar o Goalball no Brasil, ressalta Leomon: “É um esporte ainda pouco conhecido, mas está ganhando espaço. Estamos ganhando jogos, conquistando títulos e principalmente a confiança em nós mesmos. Por isso, levamos o nome da Call em todas as competições. É o mínimo que podemos fazer para retribuir”, completa.
Com o foco nas disputas do Parapan de Toronto, em agosto, e das Paralímpiadas do Rio, em 2016, o melhor atleta paraolímpico do Brasil em 2014, Leomon, faz uso do slogan do esporte paraolímpico no país para continuar sonhando com conquistas ainda mais grandiosas. “É possível mudar o impossível. Nosso esporte ainda pouco conhecido dentro da comunidade paraolímpica, que já é menos conhecida do que o universo olímpico. Então, conseguir títulos de expressão é fundamental para ajudar na divulgação. Por isso, esse incentivo da Call é tão importante para cada um de nós”, finaliza.

GOALBALL O QUE É?

Desenvolvido exclusivamente para pessoas com
deficiência, o esporte foi criado em 1946 pelo austríaco HanzLorezen e o
alemão Sepp Reindle com a intenção de reabilitar veteranos da Segunda Guerra
Mundial. Nas Paralimpíadas, começou como demonstração e só tornou-se
competitivo para os homens em Arnhem, no ano de 1980, e para as mulheres,
quatro anos depois, nos Jogos de Nova York. No Brasil, a implementaçãose deu
também na década de 1980, e o primeiro campeonato nacional foi realizado em
1987.

O Goalball é um esporte baseado nas percepções
tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a
partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo ou nos
intervalos, paradas técnicas e fim do jogo.

A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m
de largura por 18m de comprimento). De cada lado da quadra tem um gol com
nove metros de largura e 1,3 de altura. As linhas de posicionamento dos
jogadores, a linha do gol e algumas outras importantes para a orientação dos
jogadores são marcadas por um barbante preso com fita adesiva, permitindo que
os atletas possam senti-las. A bola tem as dimensões parecidas com a usada no
basquete, possui guizos em seu interior que emite sons – existem furos que
permitem a passagem do som – para que os jogadores saibam sua direção.

Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e
defensores. Posicionados no espaço de três metros a partir da linha do gol,
os atletas devem defender as bolas lançadas pela equipe adversária e
lançá-las em direção do gol adversário, rasteira, fazendo tocar em alguns
pontos da quadra. Ganha o jogo quem fizer mais gols dentro dos 24 minutos que
dura uma partida, dividido em dois tempos. As equipes são formadas por três
titulares e até três reservas; todos vendados ou utilizando óculos opacos que
impeçam a visão de qualquer um dos jogadores. É permitida a participação de
todo atleta B1, B2 ou B3 (níveis de deficiência visual), porém todos jogam
vendados.

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