O setor de callcenter está investindo cada vez mais em maneiras de viabilizar a contratação de deficientes físicos. Em São Paulo, a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT) criou o Programa de Inclusão e Empregabilidade, com a expectativa de integrar cerca de 1.200 deficientes nas centrais de callcenter do Estado. “As pessoas com deficiência não são pessoas doentes e muito menos improdutivas”, diz Laércio Ventura, deficiente físico e consultor da ABT para o assunto.
Mas, para garantir a integração dos funcionários deficientes, é indispensável que as empresas do setor adaptem o espaço físico. Uma das novidades para o setor, é o lançamento de uma linha de Postos de Atendimento (PAs) para portadores de necessidades especiais, que está sendo desenvolvida pela Intelligent Table em conjunto com a própria ABT e outras empresas de telesserviços do setor.
O design está em fase de definição, mas já se sabe que as PAs terão tampos móveis com regulagem. “Vamos promover uma facilidade de ajuste ideal da mesa do deficiente, para que ele possa realizar o trabalho da melhor forma possível. Sem obrigá-lo a fazer qualquer esforço desnecessário”, diz Donizetti Pontim, presidente da Intelligent Table. Estima-se que cada nova PA deverá ter custos adequados para o setor, visando sua viabilidade.