O jovem líder e seus desafios



Autor: Fernando Montero da Costa

 

Quando se está no mundo acadêmico-universitário, a prática profissional ainda é uma grande desconhecida. Esta falta de informações sobre como será o futuro do estudante no dia a dia de uma empresa, por exemplo, faz com que as faculdades não expliquem o suficiente a respeito da importância de se tornar um líder. E a liderança se trata de uma virtude genética, exclusiva de alguns eleitos pela natureza? A resposta é: não (felizmente!).

 

Liderança pode, sim, ser aprendida. É claro que alguns já trazem consigo traços de personalidade e de comportamento que favorecem o ato de liderar, porém, um técnico também pode se tornar um bom líder. Para isto ocorrer, é preciso, entretanto, que haja empenho por parte do profissional técnico.

 

O fato é que, na velocidade em que as coisas acontecem no mundo atual, muitas vezes acabamos, ainda jovens, sendo elegíveis a líderes e, em determinado momento, estamos líderes. E então, o que fazemos nesta hora?

 

Liderança é como musculação, requer a prática de exercícios continuados e muita disciplina. Portanto, uma vez que se determine a isto, quem não nasce líder pode aprender a liderar.

 

Destaco algumas características (ou competências) mais desejadas pelas organizações:

– Empatia

– Confiança

– Facilidade para se inter-relacionar com os outros

– Otimismo

– Capacidade de persuasão

– Comunicação

 

Afinal de contas, considerando-se a relação de itens acima, o que significa ser um líder maduro no que tange à sua relação com pessoas?

 

Significa:

– Ser capaz de delegar tarefas a outras pessoas e acompanhar de perto seus resultados;

– Trabalhar com pessoas na busca de resultados;

– Firmar relações de confiança;

– Colocar-se no lugar do outro, a fim de entender e melhor ajudar a solucionar seus problemas;

– Estabelecer novos desafios para os integrantes do grupo;

– Elogiar o bom desempenho e demonstrar reconhecimento;

– Formar e desenvolver a equipe;

– Demonstrar autoconfiança naquilo que faz, contaminando os outros com seu entusiasmo;

– Desenvolver a habilidade de influenciar e persuadir os outros;

– Saber falar, mas também saber ouvir.

 

Fernando Montero da Costa é diretor de operações da consultoria de RH Human Brasil.

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