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O momento do “pulo do gato”



Autora: Caroline Pfeiffer

 

Todos nós, em algum momento da vida, passamos por mudanças, sejam elas pessoais e/ou profissionais. Isso se dá, inclusive, no momento de uma transição de carreira, quando é preciso que o profissional avalie qual o seu real objetivo. Afinal, uma decisão precipitada pode ocasionar resultados negativos ou contrários ao que foi planejado.

 

O que determina se o momento vivido é do “pulo do gato” ou de frustração dependerá do quão preparado e consciente de qualquer movimento um profissional está e o quanto ele é capaz de transformar dados de realidade em experiência ou frustração. Quanto maior a capacidade de transformar acontecimentos em experiência melhor. Para isso é fundamental que o profissional esteja preparado para lidar com as mudanças da organização, do mercado, do mundo, mas acima de tudo com o impacto que estas causam nele.

 

Essa busca por novas oportunidades no mercado de trabalho é sempre uma soma de vários fatores que faz com que o profissional procure uma transição de carreira, como aspectos financeiros, a realização pessoal, a mudança de ambiente e o desafio. E claro que um mercado “comprador” também instiga esses talentos a buscarem uma transição. Já em um mercado mais contraído, essa busca por novas oportunidades tende a diminuir.

 

Outro fator que impulsiona o profissional é a busca pela melhoria da qualidade de vida. O que muitas vezes pode se tornar uma armadilha, já que nada garante que essa tão sonhada qualidade de vida será encontrada no novo emprego ou se o profissional levará consigo toda a sua bagagem que o impede de ter uma atitude diferente em relação as tarefas a serem realizadas.

 

Com isso, é necessário refletirmos que o conceito de qualidade de vida é diferente para cada indivíduo. Para algumas pessoas isto significa, por exemplo, ter horário flexível, podendo exercer suas atividades às 10 horas da manhã ou às 22 horas. Já para outros profissionais pode ser exatamente o contrário: para ter qualidade de vida é preciso ter horário fixo para manter uma rotina.

 

Não podemos ignorar que a lei da oferta e da procura exerce influência na busca por novas oportunidades no mercado. Os ciclos econômicos dão ao profissional maior ou menor possibilidade de escolha. À medida que tenho um mercado com escassez de pessoas com minha expertise eu poderei identificar aquelas oportunidades que melhor se alinham com as minhas necessidades em relação à cultura da empresa, ao perfil do meu potencial gestor, à possibilidade de crescimento e aos tipos de desafios.

 

Esses questionamentos revelam que cada vez mais se trata de uma escolha mútua. Não é apenas a empresa que escolhe o candidato, mas também o candidato avalia a organização em que ele quer atuar. Isso certamente é uma mudança de modelo.

 

Para aqueles que buscam uma transição, é importante ter um checklist dos itens que devem ser investigados em si próprio e em seu futuro empregador. Não se iluda com seus desejos imediatos de uma mudança, não se seduza pelas promessas superficiais de uma entrevista. Efetivamente investigue suas próprias motivações, fatores de satisfação e insatisfação profissional e se certifique de que as empresas que você abordará ou que te buscarem efetivamente farão frente a essas questões. Busque referências de seu futuro empregador, como buscarão de você.

 

Caroline Pfeiffer é diretora de marketing e vendas da consultoria LHH|DBM.

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