Os momentos de crise são para a maioria dos setores uma ameaça ao negócio. Não são poucas as atividades que acabam sendo impactadas negativamente pelo mal momento do País. No entanto, esse cenário de dificuldade pode ser visto também como de oportunidades para o mercado de contact center, já que o bom atendimento se faz ainda mais necessário. “Na minha avaliação, a atividade de contact center cresce em importância e relevância no mercado, porque em momentos de retração econômica, as empresas têm que, cada vez mais, cuidar melhor de sua base de clientes, buscar resolutividade das questões, ser proativas em relação a eventuais demandas”, comenta Topázio Silveira Neto, presidente da Flex RR, reforçando que esse tipo de atitude diferencia quem terá ou não sucesso.
Por outro lado, isso não significa que as empresas não devem se preocupar com a crise. Longe disso. De acordo com o executivo, é necessário que todo o setor adeque a estrutura de custos aos novos tempos, ao mesmo tempo em que trabalha para reter os talentos, investindo em educação continuada e capacitação, “porque esses profissionais são um diferencial importante”.
Ele acrescenta que é importante ter em mente nesse ano a busca incansável da produtividade, o foco em resultados e a inovação. “Nesse sentido, a Flex está estruturando na cidade de Florianópolis um espaço com profissionais especializados, processos e parcerias estratégicas com clientes e fornecedores”, conta Topázio. Com isso, mesmo diante do cenário econômico atual, a Flex planeja para 2016 o mesmo crescimento que obteve em 2015, projetando crescimento das operações. Segundo o presidente, para concretizar essa meta, o objetivo é conferir atenção cada vez maior às empresas que já são clientes, oferecendo novos produtos e serviços e intensificar a prospecção de clientes nas áreas de atendimento, televendas, análise de crédito e cobrança.
