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O trabalhador brasileiro está satisfeito?

O Brasil, assim como países como Índia, Chile e México, atingiu as maiores pontuações em todos os itens – ´ambiente de trabalho´, ´valorização´ e ´emoção´ – do Barômetro 2016: Bem-estar no Trabalho. O estudo, encomendado pela Edenred à Ipsos, mede a satisfação dos trabalhadores em relação ao emprego formal, ambiente, benefício, incentivos e recompensas recebidas. Realizado na Europa há 10 anos, o estudo chega ao Brasil pela primeira vez. No País, foram entrevistados 802 trabalhadores.
A pesquisa identificou que o nível de satisfação do trabalhador brasileiro cresce de acordo com a faixa etária analisada: é de 78% até os 30 anos, passa para 82% entre os 30 e 45 e chega a 87% após os 45. Além disso, as taxas são superiores inclusive à média global, de 73%. A mesma tendência aparece no equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos entrevistados. Enquanto 67% se mostram satisfeitos com o balanço até os 30 anos, a aprovação chega a 76% no grupo acima dos 45. Entre os 15 países analisados, a média é de 70%.
“Entendemos que os dois casos refletem um processo de estabilidade de carreira. Aos 45 anos, muitos profissionais já estão com família formada e em cargos que permitem viver consideravelmente bem, sem precisar gastar mais horas do que o necessário no trabalho. Isso tem como consequência melhor qualidade de vida”, afirma Rodrigo Shimizu, diretor de marketing e estratégia de produtos da BU Benefits da Ticket.
A pesquisa ainda mostra que a disposição de levantar cedo para trabalhar é outra atitude que varia de acordo com a maturidade do profissional. 82% dos entrevistados com mais de 45 anos gostam de levantar cedo para realizar suas tarefas, número que cai na faixa etária entre 30 e 45 (78%) e abaixo dos 30 (71%).
O Barômetro também analisou, entre diversos temas, por diferentes setores, cargos e idades se os profissionais se sentem respeitados pelos gestores. A média brasileira de trabalhadores que se sentem respeitados pelos seus gestores diretos é de 84%. Entre os gestores de nível médio (que também são liderados), essa avaliação é de 91%. Já entre os não gestores, esse número é de 82%. A análise entre idades revela um dado curioso: a percepção de respeito é de 85% para profissionais com menos de 30 anos, cai para 80% na faixa entre 30 e 45 e volta a subir para os trabalhadores com mais de 45 anos: 86%. O dado também pode ser analisado de acordo com o setor em que as pessoas trabalham. No setor de indústrias foi identificada a maior percepção de respeito pelos líderes: 89%, enquanto em serviços é vista a menor porcentagem: 82%.
O Barômetro apurou ainda quais são as principais preocupações vividas no dia a dia profissional. Para obter essa avaliação com maior precisão, foram sugeridas três respostas para corresponder às prioridades de cada um: ´manter o emprego´, ´tempo gasto trabalhando´ e ´nível de salário´. A pesquisa indicou que a principal preocupação entre os trabalhadores brasileiros é o nível de salário, considerado negativo por 42% dos entrevistados. Manter o emprego é avaliado como fundamental para 38%, enquanto o tempo que é gasto no trabalho é visto como excessivo por apenas 20%. Entre os gerentes, a maior preocupação está em manter o emprego, mencionada por 36% dos entrevistados. Já entre os não gestores, a baixa remuneração tira o sono de 43%, enquanto 39% priorizam continuar trabalhando no mesmo local.

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