A Proxis, prestadora de serviços personalizados de Contact Center, prevê fechar o ano fiscal de 2008, que se encerra em 31 de dezembro, com faturamento 25% superior ao registrado em igual período do ano passado. Em termos de volume de negócios, a empresa prevê crescimento da ordem de 37% no ano, dos quais 71% correspondem a recompras ou expansões de serviços para os clientes em carteira, e 29%, à conquista de novos clientes.
“Apesar da crise econômica e de outros fatores que agitaram o segmento de call center no país, conseguimos nos manter firmes e até nos superar porque fizemos investimentos acima de R$ 1 milhão durante o ano”, destaca Jimmy Cygler, presidente da Proxis. Do total de recursos, R$ 500 mil foram aplicados na modernização da infra-estrutura de telecomunicações e o restante na contratação de novos profissionais, no fortalecimento de processos e em makerting (principalmente endomarketing) e comunicação.
A meta da empresa é crescer 100% em dois anos (até o final de 2010) e nesse sentido durante 2008 foi feito um trabalho interno voltado a consolidar a cultura de monolito, para que todos os profissionais falassem a mesma linguagem e se pautassem por um pensamento unificado. “É como se tivéssemos freqüentado uma academia quatro vezes por semana durante o ano todo, e agora estamos em forma e preparados para enfrentar qualquer obstáculo – e vencer”, compara Cygler.
Perspectivas – Apesar da turbulência econômica, as estimativas da Proxis para 2009 são positivas. “Estamos preparados e na melhor forma da nossa história”, destaca Cygler, acrescentando que a empresa conta com uma carteira muito sólida de propostas, o que lhe dará uma relativa tranqüilidade quanto ao primeiro trimestre do ano, tido pelo mercado como o mais assustador.
Na avaliação do executivo, 2009 deverá ser bastante desafiador em função das mudanças impostas ao segmento de call center que começaram em 2007, com a promulgação do anexo II da norma regulatória trabalhista NR17, e que foram intensificadas em 2008 com duas leis – a estadual “Não Perturbe” (baseada na norte-americana Do Not Call List) e a federal (decreto lei 6523 de 31 de julho de 2008) que relgulamenta os SACs. “Esses fatores trarão mudanças radicais e as prestadoras de serviços que não se profissionalizarem não irão sobreviver”, sentencia Cygler.