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Reduza para ganhar

Autor: Carlos Carlucci
O SAC, Serviço de Atendimento ao Cliente, é um dos setores que mais recebem reclamações dos consumidores. O tempo de atendimento e a falta de solução, mesmo após vários contatos, são os principais problemas relatados. As empresas investem em marketing para melhorar sua imagem e quando chega o momento de oferecer uma boa experiência ao consumidor há uma grande falha.
Um levantamento feito com dados do Sindec, Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor, mostra que o total de reclamações a respeito do SAC em 2012 já supera o do ano passado. De janeiro a 21 de setembro deste ano, foram registradas 51.632 queixas sobre o assunto nos 170 Procons de todo o Brasil. Em todo o ano de 2011, foram feitas 42.555 demandas nos órgãos de defesa do consumidor.
Podemos entender tanta insatisfação com os números de outra pesquisa, realizada pelo IBRC, Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente, divulgada em setembro deste ano, que mostra que o tempo médio de espera para contato com um atendente é de 2 minutos e 53 segundos, sendo que a Lei do SAC determina que o tempo máximo seja de 60 segundos.
Os números mostram que não são apenas os consumidores que perdem com a espera e o atendimento ineficaz, as companhias também pagam um preço alto ao serem reconhecidas como “aquela que me faz esperar e não resolve nada”. Já ressaltei em outros textos que é importante que as empresas tenham um contact center eficiente para passar uma boa imagem e garantir o bom relacionamento com o consumidor.
Muitas organizações acreditam que apenas o investimento em marketing é suficiente para obter bons resultados. Tanto que uma pesquisa divulgada pela Amcham, Câmara Americana do Comércio, revela que os investimentos em marketing e vendas devem crescer em 2013. Para 54% dos entrevistados, a perspectiva é de aumento para o próximo ano, enquanto 46% acreditam que haverá manutenção dos aportes. E entre as principais estratégias no setor para 2013 estão focar no relacionamento com consumidores e fornecedores, 56%, e valorizar a marca, 20%.
Todo o valor investido em marketing pode se perder com a experiência ruim no atendimento. Hoje os contact centers são multicanais. O mesmo sistema que oferece o tratamento por telefone também é o que gerencia os contatos por chats, e-mails, SMS e redes sociais. O consumidor quer agilidade, seja qual for o meio de contato. É nesta hora que é preciso reduzir para ganhar.
Além de investir em um sistema de qualidade, que ofereça os recursos necessários para um bom atendimento, outras pequenas ações podem ajudar a diminuir o tempo de ligação. Treinar a equipe para conseguir extrair o máximo de informações do sistema, evitando assim transferir as ligações sem entender e encaminhando para áreas incorretas, ou seja, entender primeiro o problema do cliente, depois confirmar os dados e só aí passar para outra área, caso seja necessário; investir em profissionais qualificados que falem corretamente o idioma em questão e que tenham fácil compreensão; treinar os profissionais para os casos de exceção; entre outros exemplos.
Cabe as organizações buscarem soluções para contact center que realmente atendam aos clientes com qualidade. Investir neste tipo de tecnologia é fundamental para melhorar o relacionamento e fidelizar. Com um bom atendimento, o cliente não precisa retornar a ligação diversas vezes, o atendente tem mais tempo livre para solucionar as questões de outros consumidores e a empresa passa a ser bem vista e elogiada. Certamente, tantos benefícios valem a pena!
Carlos Carlucci é country manager da Vocalcom Brasil, empresa especializada em soluções para contact center.

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