Setor de serviços representa 69% do PIB

O setor de serviços vem garantindo a expansão do emprego nos últimos dez anos e aumentando progressivamente a participação no Produto Interno Bruto (PIB), disse Luigi Nesse, presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS) à Agência Brasil. O comentário surgiu a partir da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta terça-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo Nesse, o setor representa atualmente 69% do PIB e participa com 70% da mão de obra empregada no país. “Essa participação vem crescendo nos últimos 20 anos e, nos últimos três, chegou a aumentar dois pontos percentuais na totalidade do PIB”, declarou. Para ele, esta participação poderá crescer ainda mais: entre 5% a 10% do PIB. Para isso, defende medidas de desoneração na folha de pagamento das empresas.
“Há, sem dúvida, a necessidade de que o governo desonere o peso da mão de obra na folha de pagamento das empresas, o que poderá aumentar ainda mais a empregabilidade no setor. Nós já estamos trabalhando com o governo, que está empenhado neste sentido. Parece-me que nos próximos dias a presidente Dilma Rousseff vai anunciar alguma coisa”.
O presidente da CNS alerta, porém para o fato de que já começa a faltar mão de obra qualificada em vários dos segmentos, como o de tecnologia da informação, da construção civil – setor que demanda inclusive mão de obra de baixa qualificação – e também nas áreas de telemarketing e teleatendimento.

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