O Sintelmark deu início, neste mês de dezembro, às atividades do Projeto Forte, que é um projeto pioneiro destinado a criar um centro de referência e formação em telemarketing em São Paulo. Através de convênio firmado com a Secretaria de Emprego e Relações de Trabalho de São Paulo, o sindicato vem realizando 28 cursos para formação de operadores e dois cursos para formação de supervisores de telemarketing, mobilizando cerca de 1.200 jovens e 60 instrutores.
“Esta é uma alternativa para qualificarmos e requalificarmos mão-de-obra, viabilizando o ingresso desses profissionais neste segmento econômico”, explica Alexandre Jau, presidente do Sintelmark.
Inicialmente, o programa desenvolveu-se em cinco municípios – Itaquaquecetuba, Suzano, Itapecerica da Serra, São Bernardo e cidade de São Paulo – e contou com a parceria e apoio de prefeituras, escolas e associações. São 120 horas de formação básica de operadores, desenvolvendo temário ligado à comunicação, informática e prática de scripts. Após o curso, as pessoas serão encaminhadas ao mercado de trabalho, com boas perspectivas de colocação, sendo que parte das vagas oferecidas será direcionada a populações de jovens desempregados, em busca do primeiro emprego.
O programa de formação de supervisores contou com o apoio da UNICID – Universidade Cidade de São Paulo, que cedeu instalações e apoiou a divulgação do evento. Cerca de 200 jovens, muitos dos quais já são experientes operadores, estão tendo a oportunidade de conviver durante quatro semanas de palestras, visitas de estudo, trabalho em grupo e monitoria das atividades práticas do curso de operadores. Segundo os participantes, essa experiência de unir os dois grupos de formandos está sendo muito rica, possibilitando uma vivência real do processo de aprendizagem e condução de grupos.
O impacto e a dimensão desses eventos marcam apenas o começo da iniciativa trazida pelo Projeto Forte. “Já estamos buscando apoios e desenvolvendo convênios que permitam ao Sintelmark realizar eventos de treinamento diferenciados em 2000”, assegura Gianmarco Bisaglia, coordenador técnico do projeto. Na sua opinião, no ano que vem o mercado de trabalho em telemarketing deverá crescer qualitativamente, abrindo necessidades específicas de qualificação de profissionais do setor.