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Softway anuncia aquisição do call center catarinense Multiação

A Softway Telemarketing anunciou hoje a compra do call center catarinense Multiação. A aquisição leva eleva a capacidade da empresa de 1,1 mil para 1,5 mil posições de atendimento. O crescimento já havia sido registrado pelo CallCenter.inf.br no início da semana passada, quando foi publicada a primeira matéria do especial sobre ranking do site. Até o final deste ano, a empresa planeja atingir dois mil postos de trabalho.

O contrato de venda foi assinado no dia 9 de abril e o investimento foi possível graças ao aporte de US$ 25 milhões recebido do fundo TMG de private equity em 2000. A Softway não quis revelar o valor da transação, mas não demonstrou grande interesse em adquirir outras empresas este ano.

Comprar a Multiação, para os executivos da empresa, não se restringe ao aumento de posições de atendimento. “A semelhança com o nosso perfil foi o que mais nos atraiu”, conta Roberto Josuá, presidente da Softway. “O mesmo nicho e maneira de se relacionar com funcionários.” A empresa é focada em venda e retenção de clientes.

A preocupação da Softway reflete os serviços prestados. Cerca de 80% da operação é ativa, com venda em telemarketing. “Sempre pergunto para a empresa se ela quer atender, vender ou reter o cliente”, explica Alessandro Goulart, diretor. Para o call center, essa é a tendência do mercado, que cada vez mais deve procurar um atendente que convença o consumidor a comprar ou, pelo menos, a não deixar de ser cliente.

Estar presente em outras regiões é um fator importante para a Softway, que estudou uma relação de 14 empresas preparada pelo TMG, que possui 60% de participação no call center. “O bairrismo do cliente é forte”, afirma Goulart. Ele diz que muitas empresas se recusam a terceirizarem o atendimento para centrais localizadas em outros estados. Fatores como a exportação de vagas de trabalho e a distância da operação são o motivo, de acordo com o executivo.

De um total de 20 clientes, 12 são considerados relevantes no desempenho da Softway. São mais três contas desse quilate que a companhia espera conquistar até o fim do ano. E que vão ajudar a garantir o faturamento de R$ 70 milhões, expectativa dos executivos para este ano. Em 2001, menos da metade – cerca de 30 milhões – foram arrecadados. A informação, entretanto, é de que pelo menos R$ 60 milhões já estariam garantidos com a carteira atual, que foi reforçada pela Multiação, que no ano passado amealhou R$ 10 milhões.

Entre os clientes obtidos com a aquisição catarinense estão a Cigna, do setor de seguros; Brasil Telecom (Telesc) e Citibank. São também clientes da Softway, Credicard, Santander, Telefônica, Amex, Editora Abril, Intelbras e Serviço Nacional de Empregos (SINE), de Santa Catarina. Um atendimento interessante é o do carioca Jornal do Brasil, que apesar da distância, confiava todo o relacionamento com assinantes ao call center do sul do país.

A Softway, originalmente, era uma empresa que produzia software para agências de call center. Em função disso, hoje só utiliza aplicações próprias, do CTI ao CRM. No hardware, tem boa quantidade de fornecedores, com Lucent, Ericsson e Siemens.

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