Transit Telecom começa operar na região de Campinas

A partir de agora, as empresas de Campinas e demais municípios com código 19 poderão contar com uma nova operadora como opção para realizar chamadas de longa distância nacionais e internacionais. A Transit Telecom, cujo código de seleção de prestadora é o 17, é uma operadora autorizada pela Anatel para atuar nos serviços SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) e STFC (Serviços de Telefonia Fixa Comutada). Os assinantes de Campinas e região serão identificados com o prefixo 3119.
Jorge Noboru, diretor de tecnologia da Transit, está confiante no sucesso da operadora e espera, em um ano, conquistar 10% do tráfego da região. Noboru atribui esse otimismo a combinação do potencial da região com a qualidade, agilidade, flexibilidade e preços competitivos oferecidos. “A região metropolitana de Campinas (RMC), formada por 19 municípios, é a terceira maior do Estado de São Paulo com altíssimo potencial de desenvolvimento”, diz. Alguns números dão uma amostra da sua importância: de acordo com o Relatório Econômico de 2002 da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campinas), o PIB estimado é de US$ 26,5 bilhões (R$ 77,9 bilhões), representando cerca de 15,1% do PIB estadual e 5,9% do PIB nacional.
O estudo da entidade, que traz um amplo conjunto de informações sobre a região, com base em dados fornecidos por empresas que atuam no mercado, calcula que a infra-estrutura de telefonia na região metropolitana de Campinas seja de 532.844 linhas de telefones fixos e 395.200 celulares (dezembro/2002). Ainda segundo a ACIC, a economia campineira tem apresentado uma taxa de crescimento da ordem de 3,30% nos últimos cinco anos.
De imediato, a Transit Telecom irá oferecer linhas telefônicas, links digitais (E1 e DDR) e links dedicados (256 Kbps a 2Mbps). Em breve, com foco no mercado SMB (pequenas e médias empresas), seu portfólio de serviços será ampliado para VoIP, portal de voz, e o cartão pré-pago para telefonia fixa. Toda estrutura da operadora começou a ser preparada em 2001 e consumiu cerca de R$ 25 milhões entre prospecção, estudo de demanda, infra-estrutura, montagem de central, construção de interconexão, tecnologia e licenças para operação.
Neste valor estão inclusos os investimentos feitos também para a operação na região de Campinas, cuja infra-estrutura está na cidade de Vinhedo. Outros R$ 30 milhões devem ser investidos em 2004, principalmente em equipamentos para a ampliação de seu backbone.

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