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Você exagera como líder?

Autor: Luciana Carreteiro
Exercer uma liderança eficaz sem dúvidas é um grande desafio. Para conquistarmos as nossas metas é necessário realizar uma autoavaliação diária para “acertar na dose”. Eu mesma enquanto líder muitas vezes não percebia que estava “forçando a barra”, até com ações aparentemente inofensivas, como tentar remarcar aquela reunião que a pessoa cancelou ou persistir para envolver um colega mais tímido a interagir e expor sua opinião.
Eu assumia de certa forma a responsabilidade do “bem-estar” coletivo, e dedicava muita energia para tornar o ambiente agradável. E assim me convencia da minha boa intenção. Mas será que era esse mesmo o meu papel de líder? E você, em algum momento já parou para se perguntar se exagera em seu papel de líder?
Com muitos erros e acertos aprendi que para obter sucesso o importante é não pesar. Todos os líderes irão exagerar em algum momento, mesmo tentando ser a melhor versão de si. Somos humanos, erramos e aprendemos. Mas, ao longo da minha experiência, percebi que para se viver bem a liderança é importante aprender a equilibrar seus comportamentos e torná-los naturais.
Ao controlar melhor as emoções você se sente equilibrado, se torna mais leve e essa energia positiva reflete nas pessoas ao seu redor. Com isso, você ganha aderência, eficiência e engajamento da equipe. Acredito que o papel de um líder é conscientizar cada um de suas responsabilidades e servir o seu time. Uma boa liderança está baseada no relacionamento com a equipe, afinal, ninguém obtém sucesso sozinho.
O aprendizado principal é não forçar. Força vem do latim Fortia e tem vários significados, mas o que considero mais valioso é: “o que ocasiona movimento ou faz alguma coisa se mover; impulso”. Ou seja, forçar é fazer o outro se movimentar. E esse é justamente o nosso grande desafio como líder: convide as pessoas a se movimentarem, inspire-as a evoluírem, desperte nelas a vontade de melhorar, mas não as obrigue a sair do lugar.
A primeira lição que aprendi com o trabalho de Coach Executiva é que os adultos só mudam seus comportamentos quando eles realmente querem. Sem esse despertar interno, dificilmente alguém irá se comprometer com a disciplina que uma mudança requer.
A segunda é que todo líder de sucesso é competitivo. Nenhum líder quer ver o time todo se movimentando, melhorando e ficar de fora. Ou seja, cada um tem o seu momento do despertar. Nós decidimos mudar quando o esforço vale o resultado. A liderança inicia em mim, e assim é possível inspirar os outros com o nosso exemplo.
Luciana Carreteiro é coach executiva especialista em desenvolvimento de alta performance para liderança e fundadora da Kyma Coaching.

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Você exagera como líder?

Autora: Luciana Carreteiro
 
Exercer uma liderança eficaz sem dúvidas é um grande desafio. Para conquistarmos as nossas metas é necessário realizar uma autoavaliação diária para “acertar na dose”. Eu mesma enquanto líder muitas vezes não percebia que estava “forçando a barra”, até com ações aparentemente inofensivas, como tentar remarcar aquela reunião que a pessoa desistiu ou insistindo para envolver um colaborador tímido a interagir e expor sua opinião.
 
Eu assumia de certa forma a responsabilidade do “bem-estar” coletivo, e dedicava muita energia para tornar o ambiente agradável. E assim me convencia da minha boa intenção. Mas será que era esse mesmo o meu papel de líder? E você, em algum momento já parou para se perguntar se exagera em seu papel de líder?
 
Com muitos erros e acertos aprendi que para obter sucesso o importante é não pesar. Todos os líderes irão exagerar em algum momento, mesmo tentando ser a melhor versão de si. Somos humanos, erramos e aprendemos. Mas, ao longo da minha experiência, percebi que para se viver bem a liderança é importante aprender a equilibrar seus comportamentos e torná-los naturais.
 
Ao controlar melhor as emoções você se sente equilibrado, se torna mais leve e essa energia positiva reflete nas pessoas ao seu redor. Com isso, você ganha aderência, eficiência e engajamento da equipe. Acredito que o papel de um líder é conscientizar cada um de suas responsabilidades e servir o seu time. Uma boa liderança está baseada no relacionamento com a equipe, afinal, ninguém obtém sucesso sozinho.
 
O aprendizado principal é não forçar. Força vem do latim Fortia e tem vários significados, mas o que considero mais valioso é: “o que ocasiona movimento ou faz alguma coisa se mover; impulso”. Ou seja, forçar é fazer o outro se movimentar. E esse é justamente o nosso grande desafio como líder: convide as pessoas a se movimentarem, inspire-as a evoluírem, desperte nelas a vontade de melhorar, mas não as obrigue a sair do lugar.
 
A primeira lição que aprendi com o trabalho de Coach Executiva é que os adultos só mudam seus comportamentos quando eles realmente querem. Sem esse despertar interno, dificilmente alguém irá se comprometer com a disciplina que uma mudança requer.
 
A segunda é que todo líder de sucesso é competitivo. Nenhum líder quer ver o time todo se movimentando, melhorando e ficar de fora. Ou seja, cada um tem o seu momento do despertar. Nós decidimos mudar quando o esforço vale o resultado. A liderança inicia em mim, e assim é possível inspirar os outros com o nosso exemplo.
 
Luciana Carreteiro é coach executiva especialista em desenvolvimento de alta performance para liderança e fundadora da Kyma Coaching.

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