Executivo do Grupo GR descreve transição que marca os avanços na prestação de serviços, unindo investimento em pessoas com inovação tecnológica
Se o Brasil era, até 2019, segundo o Índice de Progresso Social da ONG americana Social Progress Imperative, o 11º país mais inseguro patrimonial e eletronicamente, esse quadro começou a mudar de forma mais intensa com a movimentação, em termos tecnológicos e de qualificação de mão de obra, após a pandemia. Prova disso é o crescimento do Grupo GR, criado em 1992, e que reúne agora 13 mil colaboradores, alcançando 13 estados brasileiros, em um cenário que se diferencia de quase todos os outros segmentos. Ao mesmo tempo em que se fortalece em inovações tecnológicas, inclusive com uso de inteligência artificial, continua mostrando a força do trabalho humano cada vez mais qualificado e inclusivo. Detalhando as mudanças que vêm ocorrendo no setor e que ajudam na expansão do negócio, Fábio Moura, gerente regional de operações do Grupo GR, participou, hoje (10), da 580ª live da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Atuando há três décadas com foco na segurança patrimonial privada, seguindo severas regras de órgãos fiscalizadores, como Polícia Federal e Ministério da Justiça, conforme iniciou explicando o executivo, o Grupo GR partiu desde cedo para a estratégia de investir em inovações para dar mais tranquilidade aos clientes em busca de segurança. O ponto forte da proposta da companhia, no seu entender, é justamente o grau de flexibilidade e adaptabilidade para customizar os serviços em cada nicho de negócio, graças a uma estratégia de aproximação com os clientes. Isso possibilitou expandir o negócio, da vertente imobiliária e condomínios, seu nascedouro, para grande diversificação de setores. Há 12 anos na companhia e tendo como desafio levar essa customização para organizações do Norte e Nordeste do país, Fábio falou um pouco das dificuldades locais de cultura e logística que vão sendo superadas. “Sentimos orgulho de poder contribuir levando investimentos, geração de empregos, oportunidades e conhecimento sobre essas questões relevantes também nessas regiões distantes dos grandes centros.”
Ao ser indagado se, após a pandemia, houve uma mudança do cenário apresentado no levantamento da SPI, em que o país aparecia, até 2019, como o 11º mais inseguro do mundo patrimonial e eletronicamente, o gerente respondeu afirmativamente, acrescentando que, em virtude do incremento tecnológico que vem sendo oferecido para dar suporte ao trabalho humano, estéa mais fácil inibir as ações dos transgressores. “A tecnologia permite que se detectem situações de perigo onde o ser humano não está presente. Os avanços têm permitido, principalmente, tornar as inovações muito mais acessíveis economicamente do que eram no início dos anos 1980, quando o setor começou a se tornar mais tecnológico à base de importações. Hoje há, disponíveis no País, recursos tais como machine learning, análises preditivas, reconhecimento facial, etc.”
Além de se tornarem mais acessíveis, Fábio explicou o quanto as soluções técnicas também barateiam a estruturação do serviço, aumentando a qualidade e ajudando a mão de obra no setor. Ou seja, permite uma operação mais enxuta, melhor distribuída estrategicamente e com resultados mais eficazes na definição de padrões de comportamentos e outras vantagens para a segurança do contratante. Depois de explicar de que forma é feita, junto com parceiros, as análises de riscos, ele explicou como isso possibilita buscar junto com o cliente o melhor equilíbrio na relação custo e benefício ou em termos de ROI. Descreveu também os pesos que têm cada aspecto para a tomada de decisão das empresas para melhorar a segurança, muitas vezes sendo fatores culturais ou estratégicos. “Nosso forte é grande atenção às questões de compliance e governança para verdadeiramente ajudar os clientes.”
Depois de detalhar um trabalho que está sendo feito em três estados das regiões mencionadas, para uma multinacional americana, Fábio falou da parte não tecnológica dos serviços, que está exatamente na geração de oportunidades, sendo o ser humano imprescindível para o cumprimento dos contratos. Nessa esteira, detalhou o “Progride”, programa GR de inclusão e diversidade, que tem sido um marcante no exercício das atividades de vigilantes, porteiros, etc. A iniciativa se soma à universidade corporativa da GR, plataforma de desenvolvimento de pessoas, em nível nacional. Ele ainda foi instigado, ao longo da live, a expor as complexas transformações surgidas no desenvolvimento e acompanhamento da segurança patrimonial com as lições do distanciamento social impostas pela pandemia.
O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 579 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (07), com a presença de Eugênia Del Vigna, diretora presidente do Match Group Latam (Par Perfeito, OurTime, Divino Amor), que falará da tecnologia transformando dados em conexões reais; na quinta, será a vez de Felipe Penido, head de inteligência de mercado da idwall, que abordará o papel das regtechs na experiência dos clientes; e, encerrando a semana o Sextou especial tratará do tema “Black Friday: O que esperar em experiência do cliente este ano?”, reunindo Aline Haeckel, general manager da Eshopper, Carolina Moreno, especialista em e-commerce na Adobe Experience Cloud e fundadora do Mulheres no E-commerce, Igor Melo, head da Onebeat no Brasil e Stefan Rehm, CSO do Grupo Intelipost.