COO/M&A da Vision One detalha os motivos do crescimento da rede de clínicas especializadas
Os tratamentos para saúde ocular, que passam por grandes transformações com o surgimento de novas tecnologias e avanços clínicos, levaram alguns médicos à ideia de juntar tudo isso em uma rede de hospitais associados, podendo oferecer tratamento de qualidade a mais pessoas. Foi assim que surgiu, há quatro anos, a Vision One, que nesse curto período já conta com diversas unidades pelo Brasil, todos trabalhando com o propósito de “cuidar das pessoas e dos seus sentidos”. Esse foi a grande insight da sinergia que surge do benchmark entre os hospitais, cada um incorporando um pouco do melhor que há nos outros, conforme explicou Arthur Hernandes, COO/M&A da Vision One, hoje (26), na 1038ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Criada em 2020, no auge da pandemia, a Vision One é fruto de uma ideia de alguns médicos oftalmologistas, que, com investimentos da XP Capital Venture, resolveram se unir para trocar boas práticas nessa vertical para fazê-la avançar no Brasil, segundo Arthur. De lá para cá, foram feitas diversas parcerias com hospitais especializados e, atualmente, já são 60 unidades espalhadas em 11 estados brasileiros. Contando com mais de mil colaboradores e mil médicos, a previsão é de fechar o ano com faturamento acima de R$ 1 bilhão. “E com o desafio de manter um atendimento de excelência em cada um dos hospitais da rede, em um setor de alta complexidade para corresponder às expectativas dos pacientes.”
Essa complexidade vem do fato do cliente ser um paciente, ou seja, uma pessoa com algum problema, que o torna fragilizado e que precisa ser acolhido para um atendimento especial, em um projeto que cresce rapidamente dentro do conceito de associação. “Cada clínica que entra para a rede, já existia há muitos anos e, portanto, com propósito e método de tratamento consolidado. Isso representa para nós, uma dificuldade e uma oportunidade ao mesmo tempo. Ganhamos amplitude nacional, mas tendo o desafio de padronizar a experiência de atendimento aos pacientes sem perder a essência de cada hospital, as características que construíram o sucesso daquela instituição.”
De acordo com o executivo, para atingir esse objetivo, tudo começa na escolha da clínica, que passa pela reputação. Ou seja, ela deve ser conhecida por possuir médicos de alta qualidade, um NPS expressivo, foco no tratamento do paciente, infraestrutura e tecnologia de ponta. “Ou seja, com seus modos únicos de agir, mas alicerçados nos mesmos valores. Assim, não construímos a cultura cliente da empresa do zero, mas sim aprendendo um pouco com cada um dos hospitais de rede, tendo no cerne disso o cuidado com os pacientes, criando nosso propósito que é de ‘cuidar das pessoas e dos seus sentidos’. Esse foi o grande insight que levou ao crescimento exponencial da companhia, a sinergia que surge do benchmark entre os hospitais, cada um incorporando o melhor que há nos outros.”
Após explicar como essa cultura vai cascateando por toda a organização, garantindo sua perenidade, Arthur falou do lançamento recente do cartão Visão Saúde, que visa democratizar o atendimento oftalmológico no Brasil. “Como apenas 25% da população brasileira possui plano de convênio médico, pensamos em criar um cartão de descontos, ampliando o acesso aos nossos hospitais associados. Ele permite que a pessoa passe por um tratamento com qualidade superior a preços bem mais acessíveis.” O executivo ainda deu detalhes do modelo de gestão da Vision One, como uma holding gerindo todas as 60 unidades hospitalares.
O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com as outras 1037 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA prosseguirá amanhã (26), recebendo Jonathan Dagues, CEO da Spar Brasil, que falará de mais protagonismo no PDV com inteligência de dados; na quinta, será a vez de Paula Moron Bernardoni, superintendente de parcerias estratégicas da Youse; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Cliente global: Estamos no caminho certo de evolução?”, reunindo Ladislau Batalha, CEO do ICXI e do Lab Experience, Ricardo Azambuja, customer care manager da B&B Hotels Italia, e Rodrigo Cintra, diretor de internacionalização da ESPM.