Startups de gestão financeira e fintechs focadas nessa faixa etária cumprem um papel social, educando os recém-chegados ao mercado
Autora: Andrezza Rodrigues
Formada pelos nascidos entre 1995 e 2010 a “Geração Z” já chega envolta em tecnologia. Tudo é mais fácil e rápido para essa geração, assim como a capacidade de absorver informações diversas sobre muitos assuntos. Hoje, aos 10 anos, as crianças já têm ideia do que fazer quando adultos e, muitas delas, iniciam uma carreira no mundo digital (como youtuber, gamer ou digital influencer) tão cedo, que aos 20 anos têm dinheiro suficiente para investir e empreender.
Dinheiro e finanças não são mais assuntos só para adultos. Bancos, moedas, dólar, bitcoin e planos para o futuro fazem parte da conversa dessa turma. Diante disso, as escolas correm atrás das inovações e não ficam de fora da nova realidade. Educação financeira é hoje parte do currículo educacional, em escolas públicas e privadas, que entenderam que inserir ao desenvolvimento da criança uma cultura financeiramente saudável favorece a formação de adultos com maior capacidade de tomar decisões assertivas sobre o tema.
A educação financeira auxilia, justamente, a planejar de forma segura, perene e saudável, como desenvolver o negócio, seja uma empresa ou uma loja no Instagram. Ferramentas que auxiliam nesse planejamento e execução são cada vez mais acessíveis a empreendedores e empreendedoras no Brasil, graças ao investimento em startups de nicho de micro e pequenas empresas.
Ao alavancar muitas dessas crianças e adolescentes, as startups de gestão financeira e fintechs focadas na Geração Z, cumprem um papel social, educando uma geração inteira recém chegada ao mercado de trabalho, super competitiva e muitas vezes hostil.
Com planos que cabem em qualquer bolso – muitas vezes gratuitos – elas auxiliam na organização financeira pessoal e das empresas desses jovens, permitindo que essa geração aprenda mais que seus pais e a geração anterior sobre salubridade financeira, construa planos e metas para um melhor uso de seus recursos e se prepare para tomar decisões mais seguras em situações não previstas, como o início da pandemia de Covid-19, por exemplo.
Com auxílio da tecnologia e por meio de ferramentas, esses micro e pequenos negócios têm a chance de crescer, pois possuem um fluxo de caixa mais organizado, seguindo as previsões e estratégias indicadas de uma forma a qual não teriam acesso, tempos atrás.
Andrezza Rodrigues é fundadora e CEO da HerMoney.