A maioria dos paulistanos (59,4%) preferem produtos licenciados, caso eles tenham o mesmo preço em relação a outros produtos, segundo pesquisa realizada pelo Provar/Fia, Programa de Administração de Varejo, da Fundação Instituto de Administração. Realizado com 500 consumidores, com renda entre R$ 715,00 e R$ 4.449,00 e, em média, 2 crianças de até 12 anos, o estudo avaliou diversos produtos e diferentes aspectos das categorias de: “Higiene e Beleza”, “Frutas e Verduras”, “Biscoitos e Guloseimas” e “Bebidas”.
Para a venda de creme dental, bebidas, xampus e condicionadores, os respondentes classificaram a marca como fator importante ou muito importante, representando 66,4%, 66% e 65,6%, respectivamente. Para a categoria de frutas e verduras, 59,8% dos consumidores apontam como relevante a marca na hora da compra, já para bolos biscoitos e guloseimas esse fator se mostrou pouco ou importante para 92,4% dos entrevistados.
Considerando a influência direta da criança, ou seja, em que pede por um produto com personagens licenciados, ao ser demandado, 37,6% às vezes compram o produto, 33,4% dos respondentes afirmaram sempre que possível compram os produtos, outros 9,8% afirmaram que compram com frequência e outros 2% disseram que compram sempre.
Especificamente em relação à influência do personagem como determinante no momento compra, houve grande representatividade na maioria das categorias. No consumo de “frutas e verduras”, “bebidas” e “xampus e condicionadores”, 45,2%, 53,6% e 15,6%, respectivamente, responderam escolher produtos associados a um personagem com regular frequência, 42,4% compram “creme dental” e 27,4% “biscoitos, bolos e guloseimas” de algum personagem sempre que possível.
“Foi possível notar no estudo que os personagens licenciados apresentaram-se como um meio de influência dos responsáveis para que as crianças passem a consumir determinadas categorias de produtos como tomar sucos, em que 33% sempre utilizam este recurso, e já para o consumo de frutas e verduras 29,4% também fazem uso desta estratégia”, afirma Claudio Felisoni, presidente do conselho do Provar/Fia.