As mulheres não querem mais shoppings?



Tecnológica e preocupada com o visual. Este é o perfil da mulher brasileira, segundo pesquisa encomendada pelo MercadoLivre e realizada pela Oh! Panel, divulgada na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. De acordo com o levantamento, os produtos eletrônicos são os mais desejados por quase 75% das mulheres entrevistadas. Os artigos de moda, como roupas, sapatos, cintos, relógios, joias e bijuterias, aparecem como item preferido para 42%.

Segundo o diretor de Marketplace do MercadoLivre, Leandro Soares,  a procura por eletrônicos acompanha a tendência do e-commerce, mas era antigamente mais atribuída ao público masculino. “As mulheres sempre influenciaram as compras da família como um todo, mas não eram vistas como ligadas em tecnologia. O maior uso do e-commerce por elas e o aumento de interesse por artigos eletrônicos demonstram uma mudança no comportamento”. Soares lembra ainda que o crescimento em vendas de artigos de lifestyle, segunda categoria preferida pelas mulheres, é claramente impulsionada pela maior confiança delas nas compras online. “Até 2011, apenas a categoria de calçados, roupas e bolsas, que é relacionada a estilo de vida, aparecia no ranking das 10 mais vendidas no MercadoLivre. Já em 2012 a vimos subir duas posições, passando do sétimo para o quinto lugar e as categorias de saúde e beleza e casa, móveis e decoração se posicionarem entre as mais importantes do nosso marketplace. E esses produtos são historicamente mais comprados pelas mulheres”,  explica o executivo.

A pesquisa também apontou o perfil de gastos do público feminino na internet. Segundo o levantamento, 70% das mulheres gastam entre R$ 100 e R$ 500 por compra, enquanto 26% chegam a investir de R$ 500 a R$ 2 mil. Além disso, 82,5% das brasileiras realizam compras pela internet devido ao acesso a melhores preços e 72% pela economia de tempo. Atributos como segurança ,73,5%, e facilidade de pagamento, 63%,  também são fatores que determinam a compra pela internet.

Ao total foram entrevistadas 900 internautas do sexo feminino entre 23 de fevereiro e 4 de março.


 

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