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As peças-chave para a inovação

Apoiadas nas novas tecnologias, as startups chegaram promovendo uma verdadeira revolução nos últimos anos, mudando hábitos e criando novos comportamentos. Elas estão transformando a própria forma de consumir produtos e serviços. “Um dos grandes diferenciais das startups é que elas são criadas com um propósito bastante claro: provocar inovação e disrupção na economia e na sociedade como um todo. Essa é a principal vocação delas”, destaca Franklin Luzes, COO da Microsoft, reforçando que o fato de serem pequenas ajuda ainda mais nisso. “A grande vantagem é que, por serem estruturas menores, há muito mais agilidade nos processos decisórios, além de mais abertura para experimentações.”
É por conta dessas características, inclusive, que a Microsoft vê as startups como peça-chave para estimular a inovação no País e apoia a criação e o desenvolvimento dessas empresas, de modo que tenham diálogo com setores econômicos estratégicos. “Acreditamos que o empreendedorismo e a educação são dois alicerces para o desenvolvimento do Brasil e o fortalecimento da competitividade do país no exterior. Por essa razão, definimos como principal foco de atuação o apoio a esses dois pilares.”
Sabendo da importância de startups para atingir esse objetivo, a Microsoft entende que parcerias nessa área ajudam na construção de uma sociedade mais próspera, pois essas novas empresas são uma mola propulsora para promover inovações na sociedade. “A Microsoft enxerga como uma grande oportunidade a realização de parcerias com essas empresas. Acreditamos ser crucial também que outras empresas tradicionais reconheçam o potencial dessa colaboração, pois fomentar o ecossistema de empreendedorismo em um país que ainda está dando seus primeiros passos nesse quesito é um desafio enorme, que demanda esforços de todo o mercado”, conclama o executivo, que, em entrevista ao portal ClienteSA, falou mais sobre as oportunidades nesse tipo de parceria e destacou a atuação da Microsoft nessa área.
ClienteSA – Como o Sr. vê a parceria entre startups e empresas mais tradicionais?
Luzes: Como uma grande oportunidade, que gera bons frutos para todas as partes. Essas parcerias estão alinhadas à missão da Microsoft de empoderar as organizações a fazerem mais por meio da tecnologia. Por isso, acreditamos que é fundamental ajudar as startups a ganhar escala, conquistando novos clientes.
O que vem favorecendo a concretização cada vez maior desse tipo de parceria no mercado?
As empresas tradicionais não enxergam mais o crescimento de startups no mercado por uma ótica negativa. Elas sabem que investir no país e nas pessoas é importante para criar uma comunidade que caminha para um futuro melhor em conjunto. A Microsoft percebeu que é impossível crescer se o ecossistema de startups não cresce junto, e está comprometida em criar um impacto real para um futuro melhor.
O que isso traz de ganho para ambas as empresas?
Tornar a economia brasileira mais competitiva no cenário internacional é uma meta que beneficia todos os players do mercado. Para as startups, o apoio de instituições consolidadas é fundamental. O risco de mortalidade de pequenos empreendimentos é muito alto, e ter empresas como a Microsoft oferecendo auxílio financeiro, apoio tecnológico e mentorias é fundamental para o sucesso dessas empresas.
E pensando no consumidor final, como isso pode contribuir?
Um dos resultados dessas parcerias é o desenvolvimento da economia do país como um todo, que se torna cada vez mais competitiva no mercado internacional. Além disso, o consumidor final é diretamente beneficiado com novos produtos e serviços desenvolvidos para facilitar a vida das pessoas. Exemplo disso é a QueroQuitar.
Em novembro de 2017, o Fundo BR Startups anunciou o aporte de R$ 1 milhão na startup QueroQuitar, que também recebeu Programa de Apoio do Banco Votorantim e da Microsoft. Trata-se de uma fintech de negociação online de dívidas e educação financeira que já ajudou mais de 280 mil pessoas a resolverem suas pendências financeiras. Desde 2015, a QueroQuitar atua como uma plataforma de marketplace que funciona como uma verdadeira “mesa de negociação online” entre devedores e credores. Visando preservar a boa relação entre as empresas e seus clientes, a startup já conta com mais de 3 milhões de devedores registrados em sua base.
Como é o trabalho desenvolvido por vocês nesse sentido?
Temos três eixos de atuação: Imagine Cup; apoio a startups em fase inicial; e Fundo BR Startups. A Imagine Cup é uma competição mundial que visa transformar projetos acadêmicos em startups de sucesso. Em relação a ela, temos números animadores: 60% dos projetos vencedores da Imagine Cup viraram startups pelo mundo e vários empreendedores brasileiros foram revelados durante a ação. A próxima edição será sediada em São Paulo, entre os dias 22 e 24 de maio, no inovaBra habitat.
Para as startups em fase inicial, a Microsoft promove um programa para oferecer acesso a estrutura de nuvem da Microsoft, além de outras tecnologias e benefícios que ajudam essas empresas iniciantes a expandirem sua base de clientes e receita, conectando-as ao público-alvo e construindo as bases para o crescimento sustentável.
Por fim, para apoiar financeiramente startups amadurecidas, nós criamos a Microsoft Participações. Em parceria com outras empresas e entidades, a empresa lançou um fundo de investimento com foco no desenvolvimento de jovens empresas de base tecnológica: o Fundo BR Startups, que oferece investimentos de R$ 200 mil a R$ 3 milhões.
Quais têm sido os resultados do BR Startups?
Desde a criação, o fundo captou R$ 27 milhões com Banco Votorantim, a Monsanto, o grupo Algar, a Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio), o BB Seguridade a Qualcomm e a Microsoft. O primeiro anúncio de startup contemplada pelo Fundo BR Startups ocorreu em setembro de 2017. A Monsanto, âncora no segmento de agricultura, aportou juntamente com a Microsoft, R$ 1 milhão na Tbit, startup de análise de imagem que atua no agronegócio brasileiro. O segundo anúncio foi o aporte de R$ 1 milhão na startup QueroQuitar, fintech de negociação online de dívidas e educação financeira. Em dezembro de 2017, a startup Car10 recebeu investimento de R$ 2 milhões do fundo. A insurtech melhora a experiência de conserto e manutenção de carros por meio de ferramentas que integram e promovem transparência.

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