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Simone Caracante Moras, Emerson Jerônimo César e Stephanie Peart

As vantagens do modelo de assinatura que conquistam o cliente

Executivos de Leapfone, RDC Viagens e Volkswagen debatem os desafios e as oportunidade do modelo que cresce obtendo recorrência

Com as novas gerações e as mudanças de comportamento trazidas pelo digital, o sentimento de posse vai dando lugar ao hábito do consumo. Ou seja, o ser humano não se incomoda mais de não ser o dono de algo desde que lhe traga praticidade, flexibilidade e racionalidade. Com um custo recorrente e previsível, então, o modelo de assinatura vem saltando dos conteúdos para outros mercados, com o número crescente de assinantes de veículos, celulares  e até mesmo viagens. Debatendo esse modelo de negócio, Simone Caracante Moras, diretora de marketing e vendas da Volkswagen Financial Services Brasil, Stephanie Peart, head da Leapfone, e Emerson Jerônimo César, diretor de CX da RDC Viagens, participaram, hoje (03), da 906ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Primeira a falar, Simone disse que a Volkswagen tem programa de assinatura tanto para carros como para caminhões, abarcando pessoas físicas e jurídicas. Ela lembrou que, no Brasil, os gastos com mobilidade são o segundo ou terceiro item do orçamento de mais de 80% das famílias. “Com isso, o modelo de assinatura de veículos tem ganhado muito mais tração nos últimos anos, sendo que somente em 2023 cresceu mais de 30% o volume de assinantes no Brasil. Só para se ter uma ideia, para cada sete carros zero quilômetros vendidos no varejo, uma assinatura é feita, o que significa uma representatividade muito grande.”

Ela acredita que se trata de um cliente querendo toda a praticidade e a racionalidade de uma assinatura, já que o cliente paga uma parcela por mês e conta com todos os serviços oferecidos, manutenção, documentação, seguro, etc., conseguindo se planejar dentro do orçamento familiar. “A parte da racionalidade vem do nosso trabalho aqui, oferecendo uma proposta de valor que faça sentido. Inclusive disponibilizamos uma calculadora no nosso site que permite que ele faça a comparação entre os gastos de financiar e o de assinatura. É um modelo que encanta muito nosso cliente, na maioria dentro da faixa de 20 a 40 anos de idade, pois sabe exatamente qual será a despesa recorrente, dentro do limite do cartão de crédito e, depois de um ano ou dois, pode trocar por um novo carro zero.”

Por sua vez, Stephanie reforçou que o modelo de assinatura vai deixando de só envolver o impalpável, como música, filmes e outros e vai ganhando os bens materiais. Ela entende que o sentimento de posse vai perdendo sentido na sociedade. “Isso ocorre também com o celular. A pessoa compra o aparelho, fica com ele um tempo e depois quer trocar por um novo, perdendo dinheiro, porque deprecia o anterior, perde valor. As pessoas estão buscando por acesso, facilidade, flexibilidade e acredito que levará todas as indústrias a terem também o modelo de assinatura”. No caso da Leapfone, disse ela, vários indicadores encaminharam a empresa para a assinatura do iPhone. “O Brasil é o terceiro país em que as pessoas passam mais tempo na frente do celular. E também é o terceiro onde o iPhone é o mais caro, sendo que o brasileiro precisa trabalhar, em média, 74 dias por ano para adquirir esse aparelho, contra seis dias do americano.” Outro detalhe são os índices de roubo e quebra dos aparelhos, sendo que a assinatura conta com seguro incluso, podendo ser trocado anualmente por um novo.  “É uma experiência que tem encantado muita gente, até já com fãs nas redes sociais.”

Emerson aproveitou para salientar que a RDC Viagens também já possui defensores da marca. Fundada em 1992, a empresa surgiu com a preocupação de gerar ocupação nos hotéis nas baixas temporadas. Foi quando surgiu a ideia de criar um clube de assinaturas, no qual os clientes pagam uma parcela mensal, podendo fazer uso, naquela época, dos hotéis credenciados. “À medida que foi entendendo o mercado, com toda evolução da internet, a RDC começou a criar uma rede muito mais robusta. Tanto que o core business da empresa mudou dos hotéis para a própria assinatura em si.” Com o tempo a empresa começou a embarcar na assinatura tudo o que envolve o turismo. “Hoje o cliente tem a oportunidade de usufruir de mais de 20 mil hotéis no País, mais de 100 mil no mundo,  além de poder trocar os créditos que tem com RDC por passagens aéreas, cruzeiros, ingressos em parques, shows, translados, aluguel de carro, etc. Ou seja, tudo o que envolve o turismo.”

Houve tempo para os convidados responderem a questões da audiência sobre inclusão, formas de ouvir os clientes, as facilidades do modelo, entre outros temas. O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 905  lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 2,7 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA retornará na segunda-feira (06), trazendo Patricia Dib, diretora de marketing da Revo, que falará do nicho aéreo com experiência premium; na terça, será a vez de Thatiane Corbellini, diretora sênior de trade marketing e route to market da General Mills no Brasil; na quarta, Raimundo Ribeiro, diretor de marketing e comercial da Fujitsu; na quinta, Claudio Mifano, cofundador e CEO da Livance; e, encerrando semana o Sextou realizará Café da Manhã Híbrido – 25 anos da ClienteSA, sob o tema “Cultura cliente: Como tecnologia e gestão agregam valor à experiência”.

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