Banda larga para todos



Os caminhos para a universalização da banda larga no Brasil foi o tema discutido no painel “Banda Larga e a universalização dos serviços: novos paradigmas para os próximos 10 anos de marco regulatório no Brasil”, na Futurecom.  João de Deus, da Oi, acredita que antes da massificação da internet o governo deve se preocupar com assuntos mais prioritários, como distribuição de renda, água e esgoto. Porém, o executivo não descartou a necessidade de o Estado tomar a dianteira neste processo. Já Sérgio Santos, da Vivo, discorda de João de Deus e afirma que, a exemplo da expansão do celular nas áreas rurais, o acesso universal à internet rápida pode ser um tema prioritário, independente das outras. Para Eduardo Levy, da Virtus, a educação deve preceder o projeto da internet. Geraldo Araújo, da Accenture, afirma que os programas que levam internet à escola precisam ser acompanhados de treinamento dos professores, para que esses ensinem aos alunos, gerando dessa forma os resultados esperados.

 

A questão dos impostos como impeditivo, por aumentarem os encargos das empresas que repassam o custo dos serviços aos clientes finais, foi abordado por Paulo Roberto Lima, da Tim. Também afirmou que o público deve ser segmentado conforme o seu uso, “o que é internet banda largada? Pode ser 250 KB para alguns. Quem quiser uma velocidade altíssima pagará por isso”, diz Lima.

 

Antonio Bedran, da Anatel, afirma que o órgão está atento, ouvindo a sociedade. Sobre a universalização do acesso, afirma que a agência considera esse tema em seus processos regulatórios. Questão que foi bastante criticada pelos outros palestrantes.

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