Autora: Michelle Medeiros
Todas as organizações precisam hoje ser responsáveis pela sua própria reputação por meio da comunicação eficaz de seus valores corporativos e a gestão bem sucedida de seu relacionamento com seus públicos-alvo.
Criar e manter uma reputação respeitável capaz de impactar positivamente o negócio é um processo de longo prazo que envolve a validação e revalidação constante e coerente de informações positivas recebidas por diversas fontes confiáveis que assim criam uma percepção positiva em uma determinada audiência. Ou seja, “percepção é realidade”, conforme resumido pelo dito popular.
Criar e manter uma reputação respeitável capaz de impactar positivamente o negócio é um processo de longo prazo que envolve a validação e revalidação constante e coerente de informações positivas recebidas por diversas fontes confiáveis que assim criam uma percepção positiva em uma determinada audiência. Ou seja, “percepção é realidade”, conforme resumido pelo dito popular.
O trabalho de um comunicador profissional é construir e moldar a imagem e/ou reputação de uma marca, empresa ou organização, a fim de influenciar e persuadir suas audiências. A melhor maneira de alcançar esse objetivo é ter pessoas confiáveis advogando em seu nome, afinal não se trata do que você diz sobre si mesmo (publicidade), mas sim o que os outros dizem sobre você (endosso).
Para obter o benefício da credibilidade é necessário pensar na comunicação como um todo, e garantir que a gestão profissional da comunicação está baseada na consistência, transparência e liderança. Essas são as palavras-chaves que os especialistas devem atentar quando estiverem estruturando sua estratégia de comunicação.
Consistência é refletida de muitas maneiras dentro da organização. O alinhamento promovido pela integração da comunicação entre todos os departamentos (publicidade, relações com investidores, relações públicas) para garantir que os principais interessados estejam recebendo uma mensagem alinhada com o discurso corporativo; a agilidade necessária para sempre responder com precisão aos diversos canais online, incluindo todas as novas mídias, da mesma forma que responde a mídia tradicional; a exposição regular nos diferentes canais disponíveis e consequentemente a freqüência que atinge ao seu público e a coerência entre as mensagens difundidas pela organização e seu comportamento com os funcionários, clientes e sociedade.
O mesmo acontece com a transparência. De acordo com o artigo “Liderança na Era da Transparência”, publicado pela Harvard Business Review, a chave para se tornar um líder na sociedade contemporânea é assumir a responsabilidade de “externalidades” – que os economistas identificam como os impactos que se tem sobre o mundo para o qual você não é (ainda) formalmente chamado a responder. Ou seja, tomar a frente e agir assim que o assunto começar a ser discutido publicamente.
Já a liderança em comunicação significa que a alta administração da organização precisa compreender e interiorizar que para se tornar uma fonte segura de informações para o público é necessário mais do que apenas oferecer informações confiáveis, mas também aprender a ouvir o público, entender como a sua mensagem se encaixa naquilo que as pessoas querem saber, aquilo que é relevante para eles. Trata-se de entender a raiz dos comportamentos do público e fundir na estratégia de comunicação da organização.
Toda organização, não importando sua dimensão ou setor, pode beneficiar-se da implantação de um bom programa de comunicação corporativa que lhe trará uma real vantagem competitiva, gerando credibilidade para a empresa, seus produtos e serviços, protegendo sua reputação em tempos de crise, atraindo novos talentos e investimentos, engajando as pessoas e abrindo novos mercados. Um adequado gerenciamento da comunicação garantirá que sua empresa seja vista nos lugares certos, lembrada pelas razões corretas e no tempo propício.
Michelle Medeiros é consultora de comunicação em Londres, Inglaterra.