O desempenho das micro e pequenas empresas até agosto foi mais do que suficiente para recuperar a perda de 1% registrada no mesmo período de 2005. O faturamento real cresceu 8,3% no mês, acumulando, no ano, alta de 7,9%, segundo a PCPV (Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo) da Fecomercio. O levantamento, feito mensalmente pela entidade, tem os dados coletados desde 2004, junto a cerca de 600 estabelecimentos comerciais no Estado de São Paulo.
O presidente da Fecomercio, Abram Szajman, afirma que a oferta de crédito e o aumento de aproximadamente 8% na renda dos trabalhadores que ganham até dois salários mínimos colaboraram para este resultado. “Esperamos que a renda e a oferta de crédito mantenham a trajetória de expansão para que a performance do pequeno varejo em 2006 seja extensiva a 2007”, destaca. Em agosto, dois grupos tiveram resultados inferiores aos verificados em 2005 (farmácias e perfumarias e lojas de material de construção) e três registraram um desempenho bom (móveis e decorações; vestuário, tecidos e calçados e alimentos e bebidas).