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Cai nível de endividamento do paulistano



A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), registrou neste mês queda de 4 pontos percentuais em relação ao número famílias endividadas no município de São Paulo, passando de 53% para 49% em novembro. Em relação ao mesmo período de 2007, quando o indicador atingiu 54%, houve queda de 5 pontos percentuais. Do total de famílias endividadas, 37% estão com contas em atraso, o que representa uma alta de 2 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Em relação ao mesmo mês de 2007, o indicador apontou queda de 1 ponto percentuais e atingiu 37%.

 

A redução no nível de endividamento em novembro é explicada pelo aumento da massa real de rendimentos, que apresentou elevação na região metropolitana de São Paulo somada à continuidade de expansão da oferta de crédito. Segundo a Fecomercio, o resultado de novembro encontra-se num patamar favorável. A expectativa é de que o nível de endividamento dos consumidores paulistanos continue igual em virtude do aumento da massa de rendimentos, expansão do crédito e pagamento da 1ª parcela do 13º salário.

 

De acordo com a pesquisa, entre os consumidores com rendimento de até 3 salários mínimos, 54% têm algum tipo de dívida. Na faixa de renda de 4 a 10 salários, 54% estão endividados, enquanto famílias que ganham mais de 10 salários mínimos o percentual de endividamento alcança 33%. A PEIC mostra ainda que 45% dos endividados com renda até 3 salários mínimos estão com contas em atraso, contra 36% dos que ganham de 4 a 10 salários mínimos, e 19% entre os que possuem renda acima deste patamar.

 

A análise segmentada por sexo e idade mostra que as mulheres estão mais endividadas que os homens: 50% e 47% respectivamente. Por outro lado, na divisão por faixa etária, observa-se que os consumidores com idade entre 18 e 34 anos, 51% estão endividados enquanto os acima de 35 anos correspondem a 46%.

 

Entre os inadimplentes, 32% acreditam não ter condições de pagar total ou parcialmente as dívidas. O cartão de crédito continua sendo o vilão para 47% dos consumidores. Quando indagados sobre as despesas que mais afetaram as dívidas atuais, 32% dos consumidores apontaram os gastos com alimentação, enquanto para 23% estão os gastos com eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

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