Caiu na rede, transforme em venda

Desde que a Internet surgiu e começou a se difundir no dia a dia das pessoas, uma das tantas facilidades que ela possibilitou foi a ampliar a comunicação, permitindo que usuários contatem outros de qualquer lugar do mundo, de maneira rápida e a um preço, se comparado às ligações. Mas, conforme o meio virtual foi se desenvolvendo e mais pessoas aderindo, novas formas de contato além do e-mail foram sendo criadas, como as redes sociais, que possibilitam compartilhar desde momentos importantes, até aleatoriedades do dia a dia, e a terem contato com o que acontece também com os outros. Como um caminho natural, elas também acabaram se tornando uma importante ferramenta para o relacionamento entre empresas e clientes.
Hoje, inclusive, elas talvez sejam uma das grandes influenciadoras do conceito de omnicanalidade, sendo um espaço aberto para que clientes expressem suas opiniões, e forçando as empresas a estarem cada vez mais presentes nelas. Entretanto, há um tempo, tais plataformas vêm assumindo outro papel: como mais um canal de venda. “A compra na web tem três processos: a descoberta, a análise e o pagamento. A rede social funciona muito bem para a 1ª etapa, e o social commerce está no ato de levar o cliente para a 2ª e 3ª com muita facilidade”, explica Gabriel Monteiro, CEO da Shopgram.
De acordo com o executivo, por mais que essa opção ainda esteja engatinhando no mercado virtual brasileiro – já que as redes sociais são na maioria utilizadas apenas como canal de atendimento e publicação, é importante seguir pelo caminho da venda, pois “se você não tiver processos integrados a elas, vai ficar para trás”, diz. Ele ainda acredita que, em alguns anos, a empresa que pedir para um cliente visitar seu site oficial para fazer uma compra será como pedir para um consumidor ir à fábrica comprar um produto.
Assim, o consumidor que curte a página de uma marca e seus produtos deve ser entendido como uma oportunidade em potencial para a conversão da venda e, assim, o custo para levá-lo à próxima etapa (compra) será mais baixo. “Além disso, a postagem de conteúdos exclusivos e venda de produtos exclusivamente por social commerce cria uma proximidade maior ainda entre consumidores e empresas”, acrescenta Monteiro. Mesmo que ainda seja necessário saber trabalhar com tais plataformas, porque e preciso evitar transformá-las apenas em vitrines, já que o cliente pode se cansar e inibir as compras.
Na Shopgram, a loja permite que as marcas fiquem atreladas aos seus perfis no Instagram, o que pode facilitar o processo de levar os clientes ao Checkout. “Também criamos um carrinho de compras virtual a partir dos ‘likes’ dos usuários e permitimos que as ofertas sejam enviadas via Whatsapp”, conta o CEO. “Nosso foco maior está em marcas que não veem mais necessidade em administrar um e-commerce próprio.”

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