João Gonçalves Filho
O grande desafio da empresa moderna para ser lucrativa passa, certamente, por algumas estratégias relevantes, como: definição de metas e técnicas de vendas, cada vez mais agressivas e até mesmo ousadas, criando-se novos atrativos comerciais, de produtos, capazes de despertar mais clientes para o negócio como um todo. O grande objetivo da empresa há de ser líder de mercado, no segmento em que atua.
Para o Profº Oswaldo Nardinelli – diretor de marketing da Adms do Brasil, tais estratégias estão alicerçadas em alguns parâmetros da gestão dos seus recursos humanos, ou ainda, no seu endomarketing interno.
A verdadeira gestão dos recursos humanos da empresa, ante à realidade do mercado atual em que o “atendimento por excelência” constitui-se no grande diferencial da empresa hodierna, passa por alguns ângulos ou vertentes essenciais. Entre estas, destacamos aquelas de maior peso produtivo.
A empresa deve estar, contínuamente, surpreendendo os seus colaboradores, valorizando-os, conhecendo os seus sonhos, encorajando-os nas falhas, equívocos, dizendo-lhes sempre que nêles acreditam, apesar de suas falhas ponderadas, as quais devem servir como lições para novos acertos e maturidade para o futuro.
O executivo ou a gestão da empresa moderna, por outro lado, que não se relaciona com os seus colaboradores dentro desta nova realidade empresarial, ou seja, que não enaltece, não os motiva, não os envolve e nem explora o potencial dos mesmos, não haverá, certamente, de ser líder de mercado e, fatalmente, estará comprometendo a sua sobrevivência no mercado identificado pelas profundas transformações do mundo moderno e dentro de um contexto mercadológico marcado pela presença de um cliente cada vez mais exigente e esclarecido. O processo de avaliação dos colaboradores em resultados positivos constitui-se em estratégia contínua por parte dos recursos humanos da empresa.
A grande arma para a superação de tais dificuldades de mercado – afirma o Profº Marcelo Puntell – diretor de marketing da Alphaville – é comprometer, cada vez mais, os colaboradores no processo de gerenciamento da empresa e, particularmente, compromete-los em levá-la para a lucratividade e liderança de mercado no ramo de sua atividade negocial. Não atuando a empresa dentro dos parâmetros referenciados, poderá cobrar resultados, mas não colherá criatividade e resultados financeiros a empresa que não estiver com tais valores agregados.
Numa reflexão final, a valorização profissional e o comprometimento dos colaboradores da empresa com os resultados positivos tornam-se imprescindíveis, justificado na inequívoca constatação de que a qualidade no atendimento ao cliente é essencial, prioritária, ao lado de uma empresa que deva estar estruturada com uma sólida base organizacional, mercadológica e tecnológica, com o objetivo maior de conquistar, manter e ampliar, permanentemente, o número de clientes e negócios lucrativos. Nesta avaliação de sucesso da empresa, o produto de vendas constitui-se em algo relevante e no principal diferencial competitivo deste mesmo produto decorrente do fato dele ter sido desenvolvido do ponto de vista estratégico de vendas. E afirma o Profº Cesário Nakamura – consultor de marketing – “a partir daí, e sempre dentro da percepção dos setores de vendas, deve-se agregar ao novo produto características de personalização que irão motivar a adesão de novos clientes”. Neste contexto final de avaliação, necessário se faz mencionar a presença da concorrência como salutar para o aperfeiçoamento dos produtos e benefícios a serem oferecidos aos clientes, como também, contribuir para a produtividade e aumento das bases dos seus clientes.
João Gonçalves Filho (Bosco) é administrador de Consórcio. ([email protected])