Muito se tem discutido e pesquisado sobre as melhores condições de gestão para que a empresa possa ser competitiva no mercado globalizado. A premissa básica deste sucesso passa, obrigatoriamente, pela valorização do capital humano de cada empresa, surgindo assim, o que denominamos de gestão de pessoas. O talento humano é a grande vertente da empresa moderna. Talento é “pensamento, sentimento, que pode ser produtivo, quando aplicado no dia-a-dia. Talento é ser craque em alguma coisa“, afirma o professor Walderz Ludwig. Como conseqüência, a empresa deve investir nos pontos fortes dos seus colaboradores e jamais nos seus pontos fracos para que sejam verdadeiros craques.
Numa analogia prática, qual foi o segredo do sucesso da nossa seleção para alcançar o penta campeonato? Com certeza o seu treinador procurou aglutinar os seus jogadores num único objetivo: sentimento de vitória, pela disciplina, do trabalho exaustivo, da paixão, da competência, da persistência, da auto-determinação pessoal e profissional e, evidentemente, pelo talento individual de cada jogador da seleção brasileira. E qual a resultante? Alcançamos o penta campeonato tão almejado pelo brasileiro.
Dentro desta valorização do capital humano de cada empresa, passamos para uma nova realidade de uma “gestão participativa“, que envolva gestores maiores e colaboradores. Como poderemos ser competitivos neste mercado globalizado? Na multiplicidade de ações de empresa competitiva, destacamos alguns pontos relevantes, como: a empresa para ter sucesso há de ser estratégica; o que fazer para atingir metas de lucratividade, de superação de crises surgidas; a qualidade dos nossos produtos e serviços deverá ser sempre uma realidade, não se constituindo mais em diferenciais distintivos; a inovação é a arma da empresa para que seja esta competitiva, ante à tecnologia da informação; o grande desafio do momento é a sua maior ou menor capacidade de adequação à realidade de cada momento.
Os caminhos do sucesso da empresa hoje não significam serem positivos para o amanhã e vice-versa. “Na economia baseada no conhecimento, o principal fator de competitividade não é o conhecimento que temos. É o conhecimento que teremos, ou seja, inovação”, – Professor Walderz Ludwig.
Como reflexão final, a gestão de sucesso da empresa anda, passo a passo, ao lado da valorização do seu capital e do conhecimento humano, pela liderança das pessoas que trabalham na empresa comprometidas no seu sucesso permanente. O conhecimento humano atinge os seus melhores níveis, pelas informações recebidas – veja a força da internet no gerenciamento atuais do próprio conhecimento humano, uma verdadeira revolução experimentamos a cada momento, levando o homem para novas necessidades de consumo, tornando-os mais conhecedores e exigentes. Não podemos mais entender uma empresa sem a vertente do conhecimento, ou ainda, sem a tecnologia da informação.
O ciclo de sucesso da empresa moderna atinge o seu ápice, quando o seu foco maior for o encantamento do seu cliente, constituindo-se, no grande diferencial. Muitas empresas têm esta filosofia tão somente como filosofia e não como meta definida de gestão. É preciso criar sonhos para o clientes. “Os executivos estão preocupados em implementar aplicativos para reduzir custos, aumentar a produtividade e melhorar o relacionamento com os seus clientes, com uma estratégia sempre focada no cliente. Contudo, esquecem, muitas vêzes, que a fidelidade do cliente à sua empresa é fruto de um investimento permanente no encantamento do cliente. A gestão do desconhecimento da empresa é página virada. “Gerenciando as pessoas, teremos a melhoria do capital intelectual da empresa “ – Professor Waldez Ludwig.
João Gonçalves Filho (Bosco) é administrador de consórcio [email protected]