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Código de barras ainda é importante?

Não é segredo que o consumidor sabe sim que a tecnologia mudou sua forma de comprar. Todos temos ciência disso. Tanto que na pesquisa feita pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, 83% dos entrevistados afirmam que a internet é o seu meio de se informar. 41% deles preferem ir às lojas pessoalmente, 22% buscam sugestões de amigos e familiares e 21% usam aplicativos de smartphones. O estudo “Consumidores e Empresas: Tendências e comportamento no mercado nacional” aponta o posicionamento de mercado e os hábitos de comportamento do consumidor e dos gestores das empresas brasileiras levando em conta a aplicação do código de barras para identificação dos produtos. O público entrevistado foi de 425 pessoas acima de 18 anos de idade e 550 empresas. Sendo 41% do segmento de alimentos, 37% de indústrias e 22% do setor de saúde. 
 
Segurança do consumidor
No desejo de obter qualidade, o consumidor percebe que há diversas ofertas de produtos falsificados. Ele sabe e se preocupa com a quantidade das ofertas disponíveis. Países como o Brasil que possuem grande diferença de rendimentos entre a população, problemas com falsificação são crônicos. Mas, 44% entendem que o código de barras pode ajudar no combate à falsificação e proporcionar rastreabilidade, identificação e autenticidade do produto ao usar a numeração do código nas suas pesquisas. Ele acredita ainda que esses são os principais motivos pelos quais o código de barras o auxilia na proteção por produtos originais. 
Desejo
Embora dividido em relação ao conhecimento dos recursos do código de barras, o público demonstra perceber que ele pode ser uma fonte de entrada de informação no smartphone. No futuro, na visão dos brasileiros, o código pode se tornar uma referência para informações gravadas nos dispositivos móveis, já que é o principal recurso dos sistemas de armazenamento de dados atualmente para a indústria, distribuição e varejo. 
Percepção do futuro
O brasileiro acredita que novas tecnologias surgirão e mudarão a forma como ele visita o varejo. Ainda não sabe se é por meio de aplicativos, inteligência artificial ou código de barras. Mas acredita que a tecnologia vai revolucionar sua forma de ir às compras. Por isso, entende que terá cada vez mais comodidade e poderá comprar sem sair de casa e com mais segurança. A experiência de compra também será impactada pela tecnologia e deseja até mesmo comprar via realidade aumentada. 

Empresas e consumidor
Esta edição do estudo contempla resultados divididos pelos segmentos de mercado Alimentos, Indústria e Saúde. As empresas do setor de saúde são as que têm a maior percepção dos seus consumidores por qualidade dos produtos. Talvez seja esse um dos motivos que levam 78% delas a responderem que o rótulo é onde os seus consumidores buscam informações dos produtos hoje. No entanto, 75% percebem que seu web site é a origem de informação para o consumidor. As redes sociais desempenham um papel relevante, pois 68% das empresas usam esse recurso para informar o público.
No futuro, todos os pontos de contato com consumidor deverão crescer em representatividade na busca por mais informação na percepção das empresas. Destaque para o crescimento dos aplicativos, que na visão das empresas deverão se multiplicar significativamente, além das redes sociais e sites. O código de barras continua a predominar como principal forma de identificação de produtos pela indústria, distribuição e varejo. De todos os produtos vendidos ao consumidor final, 86,93% são identificados pelo código de barras. Na indústria (higiene e limpeza, cosméticos, química, têxtil, couro e calçados) 92,03% dos produtos possuem código de barras.  No setor de alimentos são 81,67%. Já no setor de saúde, que compreende indústria de medicamentos, equipamentos e produtos destinados à saúde da população, 88% dos itens têm código de barras.

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