Relatório “Conexão Saúde Integral” conta com dados coletados do ambiente digital
A Conexa, ecossistema digital de saúde integral, anunciou o lançamento do “Conexão Saúde Integral”, relatório anual da empresa com informações sobre a relevância do crescimento da telessaúde no Brasil desde o início da atuação da healthtech. “Esse panorama mostra, por meio de números, como e quando a inteligência de dados do formato online passou a impactar vidas”, salientou Gabriel Garcez, vice-presidente de saúde física da Conexa.
Hoje, 40% das vidas cobertas por operadoras têm acesso aos serviços da startup, totalizando aproximadamente 20 milhões de vidas elegíveis, além de milhares de pacientes de mais de 570 contas corporativas. “A publicação dá um panorama real sobre a evolução e a realidade da saúde integral digital brasileira já que estamos entre as principais referências neste assunto dentro do País”, ressalta Gabriel.
Números do crescimento
Em 2019, a Conexa, com a telemedicina ainda sem muita relevância no Brasil, realizou 2.403 consultas. Em 2022, acelerada pela pandemia do coronavírus, a startup chegou a fazer 2,9 milhões de atendimentos. Foi também nesse período que a empresa começou a crescer a ponto de ter a maior fatia brasileira de mercado do setor. Em sua trajetória, a Conexa recebeu cerca de R$ 300 milhões em aportes de fundos como Goldman Sachs; General Atlantic; Igah, Ventures; Goldman Sacchs; e Kamaroopin (Patria). Além disso, uniu-se à Psicologia Viva e Zenklub – este M&A anunciado no fim de 2023 – para atuar também em saúde mental.
De acordo com o VP, “o ‘Conexão Saúde Integral’ comprova também que o cuidado coordenado e integral são cruciais para melhorar a saúde da população, especialmente a dos doentes crônicos como portadores de diabetes, hipertensão e obesidade. Nesta edição de 2024, a primeira lançada, além de cases relacionados a doenças crônicas, há informações sobre a atuação e efetividade do PA Virtual, em relação à plataforma e doenças pandêmicas e a respeito do Health Analytics. Este último trata-se de uma plataforma de gestão de dados populacionais utilizados para estratégias de trabalhar os cuidados coordenados do paciente”.
Ele considera que essa análise é relevante também para que as empresas sejam direcionadas a tomarem medidas assertivas para garantir o bem-estar de seus colaboradores. “Com dados em mãos, criamos protocolos que evitam o agravamento de doenças e, em consequência, reduzem os custos das empresas”, diz Garcez.