Confiança do consumidor cresce 1,9%


A confiança do consumidor paulistano manteve a trajetória ascendente, verificada desde setembro, e encerrou novembro com 134,6 pontos, alta de 1,9% em relação a outubro. É o que mostra o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio). O índice varia de 0 a 200 e indica pessimismo abaixo de 100 pontos e otimismo acima desse patamar. “A população analisa de forma positiva a situação atual e está mais otimista quanto ao futuro, acreditando numa melhora efetiva da economia brasileira”, avalia o presidente da entidade Abram Szajman.

Em contrapartida, ao se avaliar a segmentação por renda, verifica-se que os consumidores que ganham mais de 10 salários mínimos se mostram menos otimistas, tendo registrado 128,7 pontos, o que, ainda assim, corresponde a uma variação positiva de 1% em relação ao mês passado. Já os que ganham menos de 10 salários mínimos registraram 2,1% na variação mensal, obtendo 137,4 pontos. No que diz respeito à divisão por sexos, entre as mulheres o otimismo atingiu 130,9 pontos, o que representa alta de 3,5% frente ao mês passado. Ainda assim, o otimismo entre os homens é maior, apesar da ligeira alta de 0,3%: 138,6 pontos.

O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), que mede as expectativas em relação ao futuro, revela que os consumidores estão mais confiantes em relação ao futuro, com alta de 2,0% em relação a outubro (140,7 pontos). Já o ICEA (Índice das Condições Econômicas Atuais) avançou 1,7% (125,5 pontos) comparado ao mês passado.

Na segmentação por renda, verifica-se que a população com rendimentos inferiores a 10 salários mínimos está mais pessimista com a situação presente. Nesta faixa, o ICEA teve retração de 2,0% , com 121,9% pontos. Já os que ganham acima de 10 salários mínimos apresentaram alta de 8,1%, com 131,9 pontos. Em relação ao futuro, a situação é inversa. Entre os que ganham abaixo de 10 salários, observou-se alta de 4,4% , com 147,8 pontos, enquanto entre os consumidores com rendimentos superiores a este patamar houve retração de 3,4%, com 126,5% pontos.

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