O canal para quem respira cliente.

Pesquisar
Close this search box.

Consumidor com a mão na disrupção

Uma ideia pode movimentar todo o mercado, causando uma quebra entre as empresas tradicionais do setor e inaugurando uma nova forma de produzir e consumir. Esse movimento é conhecido como disruptura e mostra que algo muito simples pode causar uma transformação. “O termo disrupção geralmente surge de uma quebra de paradigma provocada por uma grande inovação. Inovação, nem sempre surge de grande e complexas tecnologias, sendo que, muitas vezes, a disrupção inovadora vem das coisas mais simples. Temos um exemplo disso na Livelo. Como uma empresa de recompensas por meio de pontos, começamos a incentivar e reconhecer nossos profissionais com pontos para eles utilizarem da maneira que quiserem. Esta ação foi recebida tão bem pelos colaboradores que isso virou um produto B2B da Livelo e começamos a comercializar pontos para que empresas fizessem reconhecimento, incentivo e retenção de talentos, algo totalmente inovador e disruptivo, que surgiu de algo simples”, comenta Felipe Pontieri, diretor de Tecnologia da Livelo. 
O mais interessante dessa novidade é que geralmente uma inovação surge a partir da percepção de uma demanda que o mercado não está conseguindo cumprir com o consumidor. Essa pequena lacuna pode fazer com que toda a cadeia de consumo de um setor se modifique e tudo isso, claramente, surge do olhar sobre o cliente. “O poder está na mão de quem consome e não mais de quem desenha o produto ou possui a manufatura. Na economia digital, a matéria prima são as grandes ideias, implementadas de forma ágil em plataforma tecnológicas e tecnologias em nuvem. Tudo isso temperado pelos novos e jovens empreendedores, com o baixo custo e escala usando tecnologia e internet”, esclarece Pontieri, que complementa:  “O mercado identifica uma necessidade do cliente, que não foi demandada, e resolve esses ‘problemas’ cotidianos de forma simples e intuitiva para os consumidores, viralizando sua adoção/consumo com uma ideia disruptiva. Isso é possível, pois o consumidor está cada vez mais exigente e intolerante à baixa qualidade e falta de percepção de valor por parte das empresas. O consumidor quer ser tratado de forma individual, com suas preferências sendo reconhecidas, com comunicações feitas exclusivamente para ele, ou seja, algo feito sob medida exclusivamente para o indivíduo. As empresas que conseguem perceber os problemas dos clientes, e desenvolvem seus produtos e serviços com o foco na solução simples desses problemas, são as que se destacam”.
Ainda assim os consumidores e as organizações precisam estar atentas para não misturar ideias inovadoras com inovações disruptivas, duas atividades diferentes. “A confusão existe sim, já que a inovação e a disrupção, embora sejam diferentes, estão interligadas. O que precisa ficar claro é que nem toda inovação é disruptiva, porém, uma disrupção advém de uma inovação, normalmente simples, mas extremamente impactante”, finaliza. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima