A condição econômica não foi apenas o único desafio que 2016 trouxe para as empresas. Ao mesmo tempo em que tinham que driblar a crise, ainda tiveram de saber lidar com um cliente, que não só estava receoso com a situação, como se mostrou mais poderoso. Ele passou a exigir mais, forçando as organizações a criarem estratégias para antever as necessidades dele, mantê-lo satisfeito e ainda atendê-lo nos canais que desejar.
Por conta disso, com a chegada de 2017, ficou claro que o trabalho de gestão e relacionamento com o cliente deve continuar,sendo constantemente melhorado. Segundo João Cristofolini, CEO e fundador do Pegaki, muitas empresas tiveram seus altos e baixos por conta das suas estratégias de redes sociais. Assim, “a transparência, verdade e autenticidade das marcas será cada vez mais importante para se comunicar com um cliente conectado e social”, como ele acredita.
Tanto que, para sua empresa, ele conta que o objetivo neste novo ano é assumir um planejamento agressivo para atrair novos clientes e manter os que já existem. “Investiremos pesado em marketing e suporte a partir de janeiro”, afirma. E por mais que o mercado ainda seja de incerteza, haverá uma busca por novidades e inovações, a fim de melhorar processos atuais. Até porque, se há algo que não vai mudar de um ano para outro será a exigência do consumidor. “Ele perdeu o papel passivo que tinha até pouco tempo com a política e suas marcas, cobra cada vez mais em busca de transparência e verdade”, analisa. “Empresas que não entenderam essa mudança de comportamento do consumidor correm grande risco de prejudicar ou até mesmo destruir seu negócio.”