A EDS, especializada em terceirização de serviços de TI, anuncia que pretende dobrar, em três anos, a receita na América Latina. Essa tarefa está a cargo de John Ladaga, recém-nomeado diretor-geral da EDS para a região.
O executivo tem dois grandes desafios para a região. O primeiro é dobrar o faturamento da empresa em três anos, aumentando o portfólio de serviços focado em cinco segmentos da indústria: financeiro, energético, telecomunicações, transporte e varejo. “Apresentamos um plano agressivo para o mercado, que sei que está pronto para inovações tecnológicas, tanto em processos de negócios quando para desenvolvimento de novas aplicações”, afirma o executivo.
O segundo objetivo está relacionado ao aumento na oferta de serviços offshore e, conseqüentemente, de novos funcionários. “A América Latina é considerada um dos quatro centros de offshore da empresa no mundo e pretendemos também dobrar o quadro de funcionários em 18 meses”, reforça Ladaga. Essa atividade na EDS América Latina envolve, atualmente, dois mil profissionais e está passando por uma fase de migração de mão-de-obra de outras localidades, como Estados Unidos e Europa para o Brasil e Argentina.
De acordo com Ladaga, a EDS ajudará a consolidar o mercado de exportação de serviços na América Latina para se colocar como grande competidor da Índia e China. Para isso, a EDS investe em parcerias com instituições de ensino e consultorias que visam melhorar a qualificação dos profissionais e aprimorar a entrega dos serviços, que exigem, também, fluência na língua inglesa.