Após a Copa do Mundo, a marca Brasil foi avaliada em 1,5 trilhão de dólares, um crescimento de 7%. “Apesar do Brasil não ter capturado o seu valor potencial ou trabalhado a sua marca País como fazem os EUA, Alemanha, Inglaterra, China, Cingapura, Índia etc, uma vez que não temos uma instituição pública ou privada que cuide da marca Brasil como ativo intangível estratégico, estimamos que o saldo final é ligeiramente positivo em termos de imagem e reputação, mas poderia ter sido maior”, afirma o CEO da Brand Finance para a América Latina, Gilson Nunes.
Para Nunes, as Olimpíadas de Londres, em 2012, por exemplo, demonstraram uma boa gestão do potencial criado em torno do evento, no qual foram investidos R$ 9,4 bilhões e patrocinadores, como a P&G, chegaram a gerar vendas adicionais de R$ 1 bilhão com o evento. Os Jogos Olímpicos beneficiaram a economia inglesa em mais de R$ 50 bilhões, equivalente a 2,1% do PIB, de R$ 4,9 trilhões. “Além do impacto econômico de curto prazo, a Inglaterra obteve uma melhoria da imagem e reputação de mais de 15%, elevando a percepção e a confiança interna e externa em áreas como investimento, inovação, tecnologia, turismo, mão de obra qualificada, marcas de produtos locais, exportações, infraestrutura, cultura, governança, entre outros valores; o Brasil tem agora experiência e nova oportunidade para elevar a sua Marca País em 2016”, conclui o executivo.