Eles querem tudo on-line

Seguindo a crescente tendência de engajamento dos pacientes no relacionamento com os profissionais da área de saúde, a Accenture constatou, em nova pesquisa, que a maioria dos pacientes no Brasil (71%) está disposta a trocar de médico para ter acesso on-line aos registros médicos, ou em inglês, Electronic Medical Records, EMR. A pesquisa, realizada com mais de 9 mil consumidores em nove países, mostra que apenas 13% dos pacientes têm acesso completo ao seu EMR, mas a maioria deles (65%) monitoram suas informações de saúde sem suporte profissional. 
 
“A tendência crescente de autocuidado por parte dos consumidores muda o papel do EMR, de um simples repositório clínico, para uma plataforma de tomada de decisão compartilhada entre pacientes e médicos”, diz Lourenço Mendonça, diretor da Accenture no Brasil para a prática de Saúde e Serviços Públicos. Assim como os pacientes podem autogerenciar a maioria dos aspectos de suas vidas, eles esperam também tomar conta dos exames médicos. A pesquisa da Accenture mostra que eles estão dispostos a mudar para médicos que compartilhem dos mesmos valores. 
 
A maioria dos consumidores entrevistados no Brasil (76%) acredita que deveria ter acesso completo on-line ao prontuário do paciente. Porém, apenas 33% têm acesso a estes registros. Outro dado interessante é que enquanto 39% dos cidadãos pesquisados no Brasil podem marcar consultas on-line, a maioria não pode pedir o medicamento on-line (69%), não recebe lembretes eletrônicos (62%) ou não se comunica com o seu médico por meio de um e-mail seguro (55%). 
“Quando os consumidores são parte do processo de registro e manutenção, pode-se melhorar  o comprometimento e a compreensão das condições clínicas e isso é um claro diferencial para o atendimento”, diz Mendonça.

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