VP de fidelização da Consumidor Positivo descreve o funcionamento do marketplace de crédito e serviços financeiros
Atualmente, existem cerca de 70 milhões de brasileiros endividados, ou seja, praticamente metade da população economicamente ativa. Com o agravante de que muitas dessas pessoas sequer sabem direito qual sua real situação de crédito, se complicando em suas jornadas de compra. Pretendendo mitigar esse panorama desafiador ao empoderar o consumidor a não só conhecer sua posição bem como lidar com ela de forma inteligente, surgiu a Consumidor Positivo, joint venture da Equifax/Boa Vista com a Red Ventures. Ao se cadastrar na plataforma, que opera como marketplace de crédito e serviços financeiros, o usuário tem acesso ao seu score e pode se orientar em como melhorar a situação financeira, conforme assegurou Pedro Nanni, VP de fidelização na Consumidor Positivo, que participou, hoje (14), da 966ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
O executivo iniciou contando que a plataforma se aproveita das informações do bureau de crédito Equifax/Boa Vista e da experiência da Red Venture, consultoria americana com tecnologia voltada para growth, visando customizar a jornada de crédito dos consumidores, tornando-as mais fluidas. “Contamos com a expertise da Acordo Certo, empresa de renegociação digital adquirida pela Boa Vista, além do IQ, marketplace de oportunidades de crédito pertencente à Red Venture. Acreditamos que a união disso tudo é a melhor forma de atingir nossos objetivos. E criamos o nosso score, que mostra o comportamento de adimplência e de inadimplência da pessoa. Ele passou a ser essencial para o consumidor saber qual a capacidade de crédito que tem.”
Ele reforçou que o score está no centro da jornada da Consumidor Positivo, apresentado pessoas com dívidas pendentes, que são ajudadas pela plataforma, facilitando o pagamento das mesmas e permitindo, assim, melhorar a pontuação do score dando mais acesso a produtos creditícios. “Depois de ajudar esse consumidor na renegociação e pagamento das pendências, conhecendo bem quem ele é, podemos lhe apresentar, de acordo com seu novo score, as melhores oportunidades de crédito do mercado. Ou seja, nossa atuação é muito menos na parte da cobrança e mais em fazer parte desse ciclo de crédito, que é tão importante na vida do brasileiro.”
Segundo Nanni, diferentemente dos concorrentes, que incluem centenas de itens para determinar o score dos usuários, na Consumidor Positivo, as variáveis que compõem essa pontuação foram reduzidas a pouco mais de uma dezena. Ele garantiu que, ao fazer seu cadastro na plataforma, o usuário já tem acesso a essas variáveis, podendo verificar quais delas ele consegue mudar para melhorar o acesso ao crédito. “Por exemplo, se o consumidor tiver mais de duas dívidas pendentes e conseguir reduzir para apenas uma, já melhora seu score sensivelmente. Nossa proposta é a de empoderar o usuário com uma noção mais clara do que irá impactar no momento de pedir um crédito. A meta é ir simplificando cada vez mais as variáveis implicadas no score para que fique cada vez mais tangível essa jornada ao consumidor.”
Mostrando as vantagens do digital nessa jornada, o VP lembrou que hoje existem cerca de 70 milhões de brasileiros endividados, demandando canais que possam facilitar a comunicação. “O score está se tornando cada vez mais popular, com a tendência das pessoas quererem saber qual é a sua pontuação, independentemente da situação financeira. O fato de oferecermos esse acompanhamento de forma gratuita colabora para dar mais tranquilidade. Além disso, pela forma de trabalhar da nossa plataforma, que é apresentando ao usuário quais as melhores ofertas de crédito para o seu perfil, já evita que fique procurando e deixando evidências de que está com dificuldades de encontrar.”
Houve tempo para Pedro explicar porque há diferenças nas formas de cálculos aplicadas pelos birôs para compor o score, alguns escolhendo o caminho dos aspectos negativos e outros se apoiando mais no Cadastro Positivo, criado há quase uma década. “Mas, por mais que as pontuações não sejam idênticas, apresentam resultados muito próximos, independente dos critérios adotados.” Ele falou também do papel do Open Finance na jornada de crédito do consumidor, do conteúdo oferecido pela plataforma ajudando na educação financeira, entre outros assuntos.
O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 965 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA prosseguirá amanhã (15), com a presença de Claudio Della Nina, diretor-geral Latam da RX, que abordará o impacto das novas tecnologias na evolução da experiência; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Acessibilidade: Para além da inclusão, um posicionamento de marca?”, reunindo Maithê Paris, líder em diversidade, equidade e inclusão no Brasil e responsabilidade corporativa da EY para América Latina, Ana Clara Schneider, fundadora e diretora executiva da Sondery, Ronaldo Tenório, CEO e cofundador da Hand Talk, e Joseph Lee Kulmann, CEO da Pessoalize.
