João Gonçalves Filho
Em recente pesquisa realizada pela revista Venda Mais, cinco dicas foram elencadas como estratégicas neste processo motivacional. O passo inicial, através do seu departamento de recursos humanos, consiste na promoção, desenvolvimento profissional e pessoal de seus funcionários. O foco central desta tarefa de gestão é torná-los responsáveis pelo crescimento da empresa e deles próprios, motivando-os à plena consciência de que são eles a própria empresa, conseqüentemente, o sucesso ou insucesso desta está pautado nesta identificação com a empresa em que trabalham. Toda estrutura organizacional está alicerçada na formação dos seus líderes, segunda dica, não importando a posição ocupada. Para a empresa ser competitiva em mercados globalizados, há de ser tarefa de todos, indistintamente, comprometidos com a excelência em todos os momentos, particularmente no seu marketing de relacionamento : empresa – clientes.
Em terceiro plano, o processo de descoberta de novos líderes constitui-se, certamente, no combustível maior de cada empresa que deseja ser vitoriosa. Através dos líderes, os seus liderados devem sentir-se confiantes, motivados e, sobretudo, identificados com os objetivos empresariais de cada negócio: lucratividade e responsabilidade social. “Como quarta vertente, mercê à competitividade do mercado atual, faz-se imperativo”, afirma o Professor Flávio Augusto da Silva, de se revelar novos valores para ocupar funções de níveis mais elevados, constituindo-se no foco intrínseco da empresa. E, continua o consultor “o critério básico não é tempo de casa, idade ou nível acadêmico, mas os resultados”. A partir desta realidade incontestável, num quinto ângulo surgiu, modernamente, a estratégia da campanha de incentivo denominada de “Hunting Winners”, ou seja, seu objetivo é caçar vencedores, premiando os destaques com ascensão profissional na empresa.
A caça aos vencedores tem como vertente maior identificar talentos escondidos de colaboradores, que melhor poderiam contribuir para o crescimento da empresa. A filosofia singular desse processo é oferecer-lhes ascensão na empresa como única premiação, levando-os a uma melhor situação financeira e valorizando a auto-estima. A grande comprovação constatada por grandes empresas de sucesso é que não existe outro tipo de prêmio, como : viagens, sorteios de eletroeletrônicos, etc. “Ninguém pretende trabalhar simplesmente para ganhar batedeiras, bicicletas, geladeiras. A verdade insofismável é que deseja o colaborador ter uma boa remuneração financeira, e valorização pessoal e humana para que possa atender às suas necessidades familiares e ter condição de comprar o que quiser – afirma o Flávio Augusto da Silva.
Como reflexão final, todo o processo de gestão dos recursos humanos passa por um planejamento estratégico a curto, médio e longo prazo. Definindo objetivamente, um programa contínuo de treinamento, capacitação pessoal e profissional, definição de metas palpáveis, avaliação permanente de objetivos atingidos, dimensionamento profissional de cada colaborador, adequação às tecnologias de encantamento a clientes e do mercado. Em fim, o envolvimento de cada colaborador no processo de otimização. O alvo é fazer com que a filosofia implementada pela GOL – Linhas Aéreas Inteligentes: integrar toda a equipe de trabalho para que esteja identificada no processo de produtividade e relacionamento com os clientes.
João Gonçalves Filho (Bosco) é administrador de consórcio. ([email protected])