João Gonçalves Filho
A partir da globalização de mercados, a concorrência tornou-se, cada vez mais acirrada, tendo se intensificado em todos os segmentos empresariais, particularmente, entre as empresas prestadoras de serviços, não importando em que modalidades possam atuar.
Mercê desta nova cultura empresarial, o grande alvo estratégico da empresa passou a se definir parâmetros ou hábitos eficazes a serem utilizados para que encontrasse a “equação do sucesso”, suficientemente, precisa para levá-la a ser competitiva e lucrativa.
Após estudos e pesquisas realizadas em muitas empresas de sucesso, o Consultor Profº Stephen Covey parece ter encontrado êste caminho. À medida em que mercados se tornaram globalizados, portanto, mais próximos e competitivos, o desenvolvimento de produtos torna-se fácil, com qualidade e preços equivalentes. Como consequência desta nova realidade empresarial, deverá esta agregar valores outros, além do produto em si, para que venha a ter sucesso de mercado e encontrar o tão propalado diferencial da empresa hodierna.
Entre os muitos hábitos eficazes de uma empresa prestadora de serviços, realçamos : “o marketing de relacionamento ” – empresa e cliente – constituindo-se algo relevante neste processo ou caminhada de sucesso. A comunicação ou a “denominada inteligência linguística” é o suporte sincronizador para uma excelente prestação de serviços ofertados aos clientes. Exemplificando-se, num restaurante, a cordialidade do manobrista e do próprio garçon são atos, aparentemente, pequenos, mas, certamente, causam uma ótima impressão.
Ao lado desta estratégia eficaz, a empresa há de ser ética, íntegra, transparente e reconhecer os seus pontos fracos e fortes em relação à concorrência, procurando aprimorar os seus pontos de excelência e extrair dos fracos lições de aprendizado. Os seus clientes internos – colaboradores – devem ser empáticos, motivados, comprometidos com o sucesso do cliente, empresa e pessoal. A autodisciplina há de ser uma determinação para atingimento de metas de encantamento a clientes.
Face à velocidade do conhecimento humano, a empresa deve ser flexível, estando sempre aberta “ao novo”, até mesmo ao inesperado, tendo a visão de que tudo está sem contínuo processo de mudanças. Não acompanhar a revolução do mundo moderno – afirma o Profº Gilberto Cavicchioli – é ficar contemplando o passado, ficar falando sozinho. Para a empresa prestadora de serviços – “vender serviço é antes de tudo vender uma promessa”. A confiança do cliente na empresa é “algo de vida ou morte”. Sem esta credibilidade do cliente, a empresa jamais obterá sucesso e novas oportunidades de negócios. Em síntese, o grande capital desta modalidade de empresa é, certamente, a sua credibilidade adquirida ao longo dos anos.
Agregam-se ainda: o conhecimento sobre o seu mercado-alvo, clientes novos, fidelização, ver a empresa sob a ótica do cliente, marketing de pós-venda, pesquisa de satisfação contínua, enfim, observar o comportamento do cliente para que possa dar-lhe um atendimento sempre primoroso e personalizado.
Como reflexão final, a empresa prestadora de serviços deve ter a real cultura da prestação de serviço, ser útil, facilitar, agregar valores a algo para torná-lo diferenciado, tendo clareza e simplicidade diante das dificuldades surgidas, antever situações e transmitir segurança sincera, através de um trabalho de equipe. Todos os hábitos eficazes acima relacionados definem as estratégias de sucesso da empresa.
João Gonçalves Filho (Bosco) Administrador de Consórcio [email protected].