Empresa: liderança e desempenho

A velocidade das mudanças verificadas no mundo atual constitui-se no grande marco desta época. Face à esta nova realidade, a previsibilidade do gestor moderno passou a ser o grande desafio da empresa moderna, levando-a, fatalmente, para o surgimento de uma nova cultura empresarial.
O planejamento estratégico tornou-se um imperativo relevante para a gestão hodierna da empresa, redundando na condição “sine qua” para sua sobrevivência num mercado competitivo e globalizado, ante à presença de um consumidor melhor instruído e dono absoluto do seu poder de compra no mercado. Diante desta realidade de mercado, o gestor que melhor souber identificar e analisar as dificuldades múltiplas de mercado, melhores estratégias poderá encontrar para enfrentar os desafios deste mercado. Entre os muitos atributos de sucesso de uma empresa, destacamos sua capacidade de inovação contínua, justificada no processo de mudanças verificadas no mercado atual.
O grande foco da empresa é surpreender os seus clientes com produtos novos e serviços. A grande missão da empresa é encantar o seu cliente, levando-o à uma plena satisfação. O marketing de relacionamento passou a ter fundamental relevância neste processo de competição, emergindo-a uma nova cultura empresarial, um diferencial no atendimento de coração, envolvimento de toda empresa neste processo de relacionamento com o cliente. Noutras palavras, afirma o Prof. Marins, “transformar a empresa num show de encantamento para o cliente”.
Como, então, manter o sucesso da empresa? O grande esteio do sucesso da empresa reside na sua capacidade de liderança no mercado, algo que faz a grande diferença entre as demais. Segundo o Prof. Othon César da Ondec, “a liderança da empresa faz a diferença entre vencedores e perdedores”. A liderança para ser geradora de lucratividade há de ser não somente exercida pela gestão maior da empresa, mas por todos os colaboradores da empresa à qualquer nível, não importando a função ou posição exercida. Cada colaborador, obrigatóriamente, há de ser empreendedor nato, sempre encontrando novas alternativas para a solução dos problemas da empresa relacionados à sua lucratividade. O empreendedor, segundo grandes consultores, descobre o erro e aponta soluções racionais e viáveis para tanto.
A capacidade de liderança da empresa passa pelo nível de motivação que é dado na gestão dos seus recursos humanos, vertente maior de capital da empresa moderna. Como medidas motivacionais, podemos relacionar algumas, as quais reputamos de importância. O grande salário do colaborador é o moral, que não é representado pelo dinheiro em si, mas, em ser aceito pela empresa como ser humano, gente, sentimentos, auto-estima, família, necessidades humanas, ser estimado, querido, estimulado para ter dedicação à empresa, na qual passa a maior parte do seu tempo. Ao salário moral, agregamos oportunidades de crescimento pessoal e profissional. A grande constatação das pesquisas é que as pessoas não entram na empresa simplesmente para trabalhar, mas, com duplo objetivo realização pessoal e profissional.
Portanto, a gestão dos recursos humanos deve trilhar por esta realidade palpável. Por outro lado, a autonomia deve ser dada ao colaborador para que este não se sinta castrado na sua capacidade criativa, tornando-o mais produtivo e eficiente. O grande alvo da gestão dos recursos humanos é levar os seus colaboradores a serem comprometidos com a empresa, levando-a para o sucesso. A gestão da empresa moderna exige participação de todos no sentido de fazê-la lucrativa. Cada colaborador para que se sinta comprometido com a empresa há de ser chamado a dar a sua colaboração ou sugestão na solução dos problemas da empresa, enfim, “emprestar o seu cérebro” com idéias suficientemente inovadoras, transformando a empresa vencedora, de sucesso.
Como síntese, o mais importante na empresa no campo motivacional é a “gestão de pessoas”, justificado no fato de que o grande capital da empresa é cada colaborador, seus recursos humanos e talentos. Investir no seu capital humano e descobrir talentos são parâmetros do grande desafio da modernidade.
João Gonçalves Filho (Bosco) – Administrador de Consórcio
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