Empresa: O foco na crise

A grande constatação, lamentavelmente, é que muitas empresas ainda não possuem a real e relevante importância deste novo paradigma de sucesso da empresa hodierna, em mercados globalizados.
Ao longo dos anos, observa-se a falta de tato e competência profissional da empresa, na contratação dos seus colaboradores, particularmente, os vendedores, hoje, são melhor denominados de consultores. “Estes devem ser detentores de atributos indispensáveis, como: pessoas esclarecidas, dotadas de boas maneiras, auto-motivadas, treinadas, contínuamente, saibam relacionar-se com os clientes, encantá-los, tenham marketing pessoal, conhecimento geral, senso de humor, saibam sorrir sempre, valorizem a pessoa humana que lhe pedem apenas uma informação, enfim, um profissional vocacionado para a arte e ciência de vender”, comenta Professor Luis Marins.
O grande equívoco da empresa é quando ocorre a redução nas vendas, os vendedores são cortados, sendo que deveria estimular e investir na preparação dos profissionais. Difícil é o entendimento desta equivocada cultura empresarial, que consiste em inibir, desestimular aqueles profissionais de vendas, que tem a missão de encantar e glorificar o consumidor. Para Layr Malta, consultor, “dinheiro ninguém come, ninguém rasga ; se existia antes, com certeza, exista hoje e existirá sempre. Mas, o que falta para descobrirmos o seu esconderijo? “. Eis, portanto, o foco da questão ou crise.
A grande constatação atual e que as tensões do dia-a-dia, as incertezas de nossa economia, o descrédito aos nossos governantes, muitas vezes, ocasionam uma retração de mercado e muitos adiam o sonho de consumo para uma outra oportunidade. “Falsa, contudo, é o axioma conclusivo de que não existe compradores para os nossos produtos e serviços”, afirma Malta.
Nesta circunstância mercadológica, o que fazer para superar esta crise de vendas? O primeiro passo pela gestão da empresa é ter consciência de que não mais há cliente cativo. Todos os produtos e serviços estão providos de boa qualidade e oferecem os mesmos benefícios. Até mesmo semelhantes na tecnologia e preços. Passou o tempo em que o cliente comprava movido pela marca e tradição da empresa.
O grande diferencial passou a ser o relacionamento empresa – consumidor, nos benefícios agregados e na personificação dos produtos, basicamente, no atendimento ao cliente. A impressão ao ver, ouvir e sentir qualquer produto pelo cliente faz toda a diferença. O responsável maior pela conquista de clientes pertence ao profissional de vendas, embora, a empresa toda deva estar engajada neste processo. Conquistar novos clientes é bem mais caro do que mantê-los. Face esta realidade absoluta, todo planejamento estratégico da empresa deve centrar-se na fidelização de clientes, a qual somente ocorrerá com a presença de uma equipe de consultores de vendas qualificados, treinados, comprometidos com o sucesso pessoal, profissional e da empresa. Por estas razões, preocupar-se com a valorização dos colaboradores e preservar o bom nome da empresa é ter assegurado a sua permanência no mercado, definindo como o melhor investimento.
Como reflexão final, ante à era da velocidade das informações, a criatividade e inovação passaram a ser ingredientes de sucesso. Equivocado é o posicionamento da empresa em esperar por dias melhores. “A palavra de guerra é mexa-se, urgentemente. É hora de fazer a real diferença. Ficar na indecisão é assumir o provável risco do fracasso”, comenta Malta.
João Gonçalves Filho (Bosco) é administrador de consórcio.
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