* João Gonçalves Filho ( Bosco )
Muito se tem discutido sobre o imperativo da empresa ser ” diferente ” para que possa ter sucesso no mercado hodierno. Equivocada a atitude da empresa ” fazer sempre uma mesma coisa ou utilizar-se das mesmas estratégias ” esperando a obtenção de resultados surpreendentes.
Ser diferente é o foco central da empresa competitiva em mercados globalizados. Muitos empresários ainda têm a cultura de que ser honesto, ter produtos de qualidade, ter um atendimento direcionado aos anseios do consumidor constituem em um diferencial relevante para levá-la ao sucesso. Tais atributos não são mais diferenciais, mas, sim obrigações. Muitas empresas ainda duvidam desta nova cultura. O certo é que estas, quando despertarem para esta nova realidade, estarão ” falando sózinhas, perderam o trem da modernidade ” – afirma o Profº Layr Quintino Malta e consultor de empresa.
A partir da globalização das economias mundiais, os produtos e serviços passaram a ser semelhantes nos seus preços e recursos tecnológicos, levando a empresa a ser competitiva noutro foco diferencial, ou seja : valorização dos seus recursos humanos, colaboradores e atendimento diferenciado aos seus clientes, mercê a ” filosofia do encantamento “.
A partir desta nova cultura, o relevante é identificar as lideranças e permitir que elas se manifestem, oferecendo aos gestores da empresa idéias criativas e objetivas que, efetivamente, façam a diferença no dia a dia da empresa. É a denominada ” gestão compartilhada “. É mister, portanto, fazer com que tais lideranças se manifestem e estejam comprometidas com os ” negócios lucrativos da empresa “, com os negócios futuros e com o marketing de relacionamento – empresa e cliente – afirma o Profº Layr Quintino Malta.
Ante esta nova cultura, quais as estratégias básicas a serem utilizadas pela ” empresa excelente ” ? Para o consultor de empresa e palestrante renomado – Roberto Shinyashiki, alguns processos são indispensáveis, como : sensibilidade no relacionamento com as pessoas, colaboradores, tendo sempre em mente que estas são seres humanos dotados de um ” capital volátil e imprevisível “. O fator motivação contínua é imprescindível para o comprometimento destas com o sucesso da empresa, que passa, certamente, pelo reconhecimento que elas merecem, confirmando-se com palavras e ações objetivas o quanto elas representam para a empresa. Num segundo plano, a empresa há de ter a plena consciência de que ” vender é preciso contar com o intelecto dos seus vendedores e com o envolvimento de toda a empresa neste processo de relacionamento – empresa e cliente, passando, obrigatóriamente, pelo simples vigilante até os gestores maiores da empresa. Enfim, equivocada a assertiva de que o produto e marca em si, na modernidade, sejam suficientes para o processo vitorioso de vendas – há, sim o imperativo destes estarem agregados a outros fatores ou benefícios relacionados acima : atendimento personalizado, através da ” filosofia do encantamento “, toda uma estrutura da empresa direcionada para a valorização do cliente e política voltada para os seus recursos humanos : ” com pessoas certas nos lugares certos “.
Face à importância do cliente para a sobrevivência da empresa, quais os requisitos indispensáveis para a conquista dos mesmos ? Recente pesquisa realizada por uma empresa de consultoria, tendo á frente o Profº Layr Quintino Malta, alguns requisitos foram considerados indispensáveis, como : cortesia – 28% ; informações precisas : 25% ; resolução dos problemas apresentadas – 24% ; agilidade no atendimento – 15% e receptividade em ouvir o cliente – 8%. Como reflexão final, qualquer um dos ítens acima depende diretamente de um atendimento competente das pessoas, que trabalham na empresa. Dos líderes que militam na empresa e, sobretudo, do grau de comprometimento das mesmas com o sucesso da empresa.
(*)João Gonçalves Filho (Bosco) é Administrador de Consórcio [email protected]